Vira e mexe pipocam notícias sobre mudanças da "classificação indicativa" de programas e novelas pelo Ministério da Justiça. Mais que assunto cansativo, a insistência em se tomar conhecimento da existência de um grupo de pessoas, em hipotética condição de donas e senhoras da situação, preocupadas com isso. Ou anunciando alterações que, na ordem das coisas, batem no absurdo do ridículo.
Parece que o Brasil insiste em continuar no atraso em certas coisas. Último exemplo: 'Bicho do Mato', em reprise na Record (por favor, atenção no "reprise"), de 10 anos passou a ser recomendada para maiores de 12. Justificativa: "tendência a consumo de drogas lícitas, linguagem de conteúdo sexual, apelo sexual e insinuação sexual".
Mas peraí: 'Bicho do Mato' não é aquela mesma, sem tirar nem pôr, que foi levada ao ar pela primeira vez em 2006, com 212 capítulos. A sua reapresentação de agora estreou em agosto? Por baixo, são mais três meses nessa conta. E só agora foram enxergar esses problemas todos? Deixe-me rir.