Ronaldo Cezar Coelho - MARCELO BORGONGINO
Ronaldo Cezar CoelhoMARCELO BORGONGINO
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Ronaldo Cezar Coelho, pres. do Instituto São Fernando

Conversamos com Ronaldo Cesar Coelho, que realiza o seminário 'Pensar Vassouras - Patrimônio e Desenvolvimento Regional do Vale do Café'.

Fale do projeto.

É um encontro para pensar e rever a história do Vale do Café, que é de importância nacional e internacional. A oportunidade é de nos unirmos para comprar o Casarão da Irmandade, na Praça Central de Vassouras, ao lado da Matriz da Nossa Senhora da Conceição. Vamos trabalhar na restauração e pensar na destinação de uso.

Como está o processo de compra?

Desde 2011 negociamos com a Irmandade. Ela tinha o desejo de ficar com o prédio e conseguir recursos públicos para a restauração. Estamos negociando e conseguindo comprá-lo. Existia um processo no Ministério Público Federal contra o Iphan, a Irmandade e a própria prefeitura, responsabilizando-os pela ruína do prédio. Mas há um acordo, que vai para a juíza Federal de Barra do Piraí. É um acordo em torno do meio ambiente. O nosso Instituto São Fernando assume o restauro do casarão.

Quanto será gasto na compra e restauro?

O casarão foi avaliado em R$ 480 mil pela Caixa Econômica Federal. O Instituto vai pagar R$ 3 milhões à Irmandade. É como se fosse uma doação, porque o casarão não vale R$ 3 milhões. Serão investidos de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões até a inauguração.

De onde virão esses recursos?

Do orçamento do instituto, sem recursos do governo e sem incentivo fiscal.

E sua candidatura a deputado federal?

Os amigos estão fazendo pressão (risos). Desejo voltar, acho que tenho o que fazer. Mesmo com o momento conturbado, vejo oportunidades. O Brasil e o Congresso vão melhorar, e o país vai crescer muito. Se nós pensarmos na história, o que nós estamos passando agora é um verbete.

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