Por PAULO CAPPELLI

Rio - Em um momento em que a internet e as redes sociais ganham propósito eleitoral, a maior parte da Assembleia Legislativa tem um motivo a mais para se preocupar. Dos 39 deputados estaduais que, em novembro, votaram pela soltura de colegas de Parlamento, 37 tiveram suas 'biografias' atualizadas na Wikipédia. Ao fim de cada perfil, foi acrescido o mesmo trecho: "Em 17 de novembro de 2017, votou pela revogação da prisão dos deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, denunciados na Operação Cadeia Velha, acusados de integrar esquema criminoso que contava com a participação de agentes públicos dos poderes Executivo e do (sic) Legislativo, inclusive do Tribunal de Contas, e de grandes empresários da construção civil e do setor de transporte."

A Wikipédia é a maior enciclopédia virtual do mundo e o sétimo site mais acessado do planeta, de acordo com a Alexa Internet Inc., subsidiária da gigante Amazon que analisa tráfego de dados na grande rede.

Esquema colaborativo

Qualquer internauta pode acrescentar informações na Wikipédia, com links de matérias jornalísticas ou de outros documentos que embasem a publicação.

Mas...

Agora, o que alguns deputados tentam é apagar a última atualização. Ainda não conseguiram.

Os dois poupados

O deputado Marcos Muller (PHS), grafado 'Miller' na Wikipédia, não teve o perfil atualizado. Suplente que assumiu com a saída de Pedro Fernandes (MDB), Fatinha (SD) não tem perfil no site.

Carnaval de rua é dinheiro

A prefeitura notifica hoje, no Diário Oficial, os blocos de rua 'Se não quiser me dar, me empresta', que desfilará em Ipanema, e 'Banda Haddock', que festejará na Tijuca. É que ambos planejavam divulgar, em seus eventos, marcas não autorizadas pela prefeitura para ações promocionais e de marketing.

Ofensiva

Ao apertar o cerco a marcas não autorizadas, a prefeitura quer estimular empresas a patrocinarem o Carnaval de rua. A fiscalização vale também para o período pré-carnavalesco (30 dias antes da folia).

Escolha democrática

Ministro do Esporte, Leonardo Picciani (MDB) procurou a Coluna para comentar a declaração de André Lazaroni (MDB) publicada aqui ontem ao falar sobre os rumos do partido na eleição deste ano, o deputado estadual disparou: "Chega de os caciques decidirem sozinhos".

Escolha democrática 2

Picciani rebate: "Me causou estranheza. Isso nunca foi fato no MDB-RJ. Com relação ao desejo dele (de que haja prévias para decidir o candidato ao governo, caso Eduardo Paes deixe o MDB), sou favorável a que a escolha seja a mais democrática possível. Eu o chamei para participar da reunião (em que foi aventado o nome de Pedro Fernandes). O Lazaroni não foi pois estava em viagem ao exterior".

Emergencial

O Detran contratou sem licitação, por R$ 18,694 milhões, a Pvax Consultoria e Logística a despesa foi publicada no Diário Oficial de ontem. Diz que o contrato emergencial foi necessário para não interromper a emissão de carteiras de habilitação, já que houve problemas com a empresa anterior, a Prol.

Não faltou

Vice-prefeito, Fernando Mac Dowell foi à cerimônia de 1 ano da gestão Crivella.

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