Lazaroni defende prévias para escolha de candidato do MDB, caso Eduardo Paes deixe o partido - Divulgação/ Alerj
Lazaroni defende prévias para escolha de candidato do MDB, caso Eduardo Paes deixe o partidoDivulgação/ Alerj
Por PAULO CAPPELLI

Rio - O deputado estadual Pedro Fernandes (MDB) foi apontado pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani (MDB), como potencial candidato do partido ao Palácio Guanabara caso Eduardo Paes (MDB) deixe a legenda. Mas, para parte dos correligionários, não é bem assim. Integrante da executiva estadual e do conselho nacional do MDB, André Lazaroni dispara: "Se o Eduardo, que é o nome de consenso, não ficar no partido, tem que haver prévias. Todos podem ter o direito de pleitear a candidatura ao governo ou, até mesmo, defender o apoio a um candidato de outra legenda. Chega de os caciques decidirem sozinhos".

Lazaroni completa: "É legítimo que o Pedro Fernandes queira se candidatar, mas tem que abrir para disputa interna. Esse é o desejo da maioria do partido na Assembleia Legislativa". Leonardo Picciani, que aventa o nome de Pedro Fernandes, é filho de Jorge Picciani, presidente do MDB-RJ preso preventivamente desde novembro.

No comando

Com Picciani fora do circuito, a presidência interina do partido foi assumida pelo deputado federal Marco Antônio Cabral (MDB-RJ), filho do ex-governador Sérgio Cabral.

Candidato ou blefe?

Políticos procuraram a Coluna para dizer que duvidam da candidatura de Pedro Fernandes. Afirmam que a vereadora Rosa Fernandes (MDB), mãe de Pedro, chegou a se dizer candidata ao governo em 2014 e, depois, retirou a candidatura. Ao Informe, Pedro manteve a posição: "Não disputo eleição para nada que não seja o Palácio Guanabara. Vou até lançar um candidato para me suceder na Alerj, o presidente da Fundação Leão XIII, Sérgio Fernandes".

Curiosidade

Apesar do sobrenome, Sérgio e Pedro não são parentes. Na carteira de identidade, Sérgio sequer é 'Fernandes'. Adotou o nome de urna para colar na imagem do padrinho político.

Cabral por Garotinho

O ex-governador Anthony Garotinho (PR) pretende lançar o livro 'A Gangue dos Guardanapos'. Diz que a obra, a ser lançada nos próximos meses, contém fotos inéditas e fatos ainda desconhecidos do público sobre o grupo de Sérgio Cabral.

Aliás

Garotinho também jura que será candidato ao governo. "A exposição na mídia do meu período na prisão não vai me atrapalhar. A população sabe que sou vítima de uma quadrilha que ajudei a denunciar."

Ausências

Ontem, na cerimônia em que Marcelo Crivella apresentou seu balanço de um ano de gestão, a ausência do vice-prefeito e secretário de Transportes, Fernando Mac Dowell, e do secretário de Saúde, Marco Antônio Mattos, chamou a atenção. Um assessor brincou: "Eles estão trabalhando. A prefeitura não pode parar".

O cara de Alckmin

Em encontro com a juventude do PSDB no Rio, o presidenciável Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, deixou claro com quem gostaria de fazer aliança eleitoral por aqui: Eduardo Paes. Mas disse que não vai impor a decisão ao diretório estadual. Os deputados tucanos Luiz Paulo e Carlos Osorio, outrora aliados de Paes, não simpatizam com a ideia.

Cachimbo da paz

Após brigar com Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, e deixar o partido em 2013, o deputado estadual Paulo Ramos, expulso do Psol, está de volta à legenda. Filia-se dia 1º.

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