Carol e Maria Elisa já conquistaram duas medalhas em etapas do Circuito Mundial, uma prata e um ouro em Haia  - Divulgação FIVB
Carol e Maria Elisa já conquistaram duas medalhas em etapas do Circuito Mundial, uma prata e um ouro em Haia Divulgação FIVB
Por O Dia

Maria Elisa e Carol começaram 2018 já no pódio, com a prata na etapa de Haia, na Holanda, do Circuito Mundial de vôlei de praia. "Não pudemos nos preparar tanto porque pegou um pouco das nossas férias. Apesar de termos treinado, não foi da mesma forma. Mas é importante ter essa regularidade de pódio, mostra que nosso time, mesmo não estando no melhor, tem uma qualidade para jogar em alto nível, e dá confiança para o resto do ano", diz Maria Elisa.

Formada no ano passado, a parceria já havia sido ouro em Haia, em junho. "O balanço é positivo. Temos 51 vitórias e dez derrotas, é uma média muito boa, uma regularidade muito boa. A gente tem uma química natural, desde o primeiro treino a gente viu isso. A gente tem uma energia muito boa dentro de quadra e isso vem facilitando esse entrosamento", destaca Maria.

Na semana que vem, será vez de disputar a etapa de Fortaleza do Circuito Brasileiro, onde elas lideram. "A gente entra com um ritmo de jogo bom que a Holanda deu para a gente. Jogar o Brasileiro é muito bom. É onde hoje, sem patrocínio, a gente consegue manter a nossa equipe com a premiação", conta Maria.

Quando o assunto é a Olimpíada de Tóquio (2020), elas preferem manter a cautela. "A gente não pensa nisso o tempo todo. A gente pensa a cada torneio. Sabemos que, a cada degrau que subirmos, vamos chegar aonde a gente quer, que é uma Olimpíada", destaca Maria.

Ela casou em novembro e treinou durante a lua de mel na Jamaica: "Em 2017, eu estava com espírito muito bom para o meu casamento e isso atrai coisa boa. Atraiu uma grande parceira e uma grande equipe. No início, a ideia de treinar na Jamaica não foi muito boa, mas quando eu cheguei lá, num ambiente diferente, com meu marido, curtindo aquele visual maravilhoso, por mais que eu estivesse treinando, eu consegui curtir a minha lua de mel. Tudo para mim era uma descoberta naquele país".

Já Carol se desdobra para cuidar dos filhos, José e Salvador: "Conciliar a vida de jogadora com treino, viagens e os meninos já entrou no automático para mim. É duro, é difícil, dá saudade. Mas eu amo jogar vôlei, foi o que eu escolhi fazer. Ao longo da vida deles eles vão entendendo isso. O José, o mais velho, torce, participa, consegue ver os jogos na Internet com o meu marido. Ele curte a ideia de estar torcendo. Com o mais novo é mais difícil. Fico com uma saudade. Dentro da minha cabeça, o máximo que eu fico longe é por duas semanas, é o meu limite".

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