Covid-19: No último mês, o índice de mortes nessas instituições registrou um aumento de 17,6%, totalizando 334 registros oficiais de óbitos
Covid-19: No último mês, o índice de mortes nessas instituições registrou um aumento de 17,6%, totalizando 334 registros oficiais de óbitos Reprodução
Por O Dia
Seguindo a tendência de alta da pandemia da Covid-19, segue crescendo o número de novos óbitos pelo coronavírus em estabelecimentos prisionais e unidades socioeducativas no Brasil. No último mês, o índice de mortes nessas instituições registrou um aumento de 17,6%, totalizando 334 registros oficiais de mortes de pessoas privadas de liberdade e servidores e servidoras. O aumento é mais que o dobro identificado no mês anterior, de 8,4%. Nos primeiros 67 dias deste ano, a quantidade de mortes pela doença foi 190% superior ao registrado no último bimestre de 2020.
Os dados são de acompanhamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o levantamento, o sistema prisional registra 67.262 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus: 49.946 entre pessoas presas e 17.316 entre funcionários e funcionárias.
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No socioeducativo, 1.716 adolescentes em cumprimento de medidas já contraíram a doença, assim como 5.781 servidores. O número de mortes por Covid-19 nessas instituições é de 41, todas entre servidores e servidoras.
O acompanhamento sobre a situação da pandemia em estabelecimentos de privação de liberdade é realizado desde junho de 2020 pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ). Para isso, são usados dados disponibilizados pelas autoridades locais. O levantamento é atualizado quinzenalmente às quartas-feiras.
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Além dos registros de óbitos e casos da Covid-19, os dados também mostram como vai a testagem nesses estabelecimentos: os testes foram feitos em 261.723 pessoas presas e em 67.969 servidores além de outros 16.602 exames realizados em unidades do estado do Ceará, que não distinguiu a que segmento foram destinados.
Já em unidades do sistema socioeducativo, a testagem para a detecção da doença foi realizada em 19.581 adolescentes privados de liberdade, além de 23.803 servidores, em estabelecimentos de 23 estados.