Anvisa autoriza estudo sobre dose de reforço da vacina anticovid da Pfizer
No estudo, serão incluídos participantes com 16 ou mais anos de idade que tomaram as duas doses da vacina há pelo menos seis meses no Brasil
Em fevereiro de 2021, a Anvisa concedeu o registro definitivo à vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNtech. - AFP
Em fevereiro de 2021, a Anvisa concedeu o registro definitivo à vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNtech.AFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta sexta-feira, 18, a realização de um estudo clínico para testar a possibilidade de uma dose de reforço da vacina contra covid-19 desenvolvida pela Pfizer. Segundo o órgão, o objetivo do estudo com a terceira dose da vacina é avaliar a segurança, resposta imune e a eficácia de estratégias de reforço em diferentes populações de participantes que receberam previamente duas doses do imunizante no estudo inicial.
De acordo com a Anvisa, 443 participantes deverão ser recrutados no centro clínico do Hospital Santo Antônio da Associação Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador e outras 442 virão do CEPIC, Centro Paulista de Investigação Clínica e Serviços Médicos, em São Paulo.
No estudo, serão incluídos participantes com 16 ou mais anos de idade, do sexo masculino e feminino, que tomaram as duas doses da vacina BNT162b2 há pelo menos seis meses no Brasil. Ainda de acordo com a agência, a Pfizer definirá a data de início dos testes.
Registro Em fevereiro de 2021, a Anvisa concedeu o registro definitivo à vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech.
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O registro estabeleceu o uso da vacina na população acima ou igual de 16 anos de idade. Foi o primeiro imunizante a receber o registro de uso definitivo no Brasil com base nos estudos de Fase 3. Segundo a Pfizer Brasil, a vacina apresentou eficácia global de 95% em toda população do estudo, incluindo análise em diferentes grupos étnicos, e pacientes com condições clínicas de risco, sendo observada ainda uma eficácia de 94% em indivíduos acima de 65 anos.
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