Novo depoimento da diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, acontece nesta quarta-feiraMarcos Oliveira/Agência Senado
CPI da Covid ouve nesta quarta dono e diretora da Precisa, empresa que intermediou compra da Covaxin
A oitiva de Emanuela Medrades, diretora da Precisa, estava marcada para esta terça-feira, mas foi interrompida após ela se recusar a responder os questionamentos da CPI
Brasília - A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira, 14, dois depoentes ligados à Precisa Medicamentos: Francisco Maximiano, sócio proprietário da empresa e Emanuela Medrades, diretora. A Precisa atuou como intermediadora nas negociações do Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana Covaxin.
A oitiva de Emanuela Medrades estava marcada para esta terça-feira, 13, mas ela se recusou a responder as perguntas dos senadores sob a alegação de que estaria "exausta". Medrades tem um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que a permite ficar em "silêncio" quando há questionamentos que podem incriminá-la.
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Apesar do habeas corpus, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, afirmou, nesta terça-feira, 13, após a sessão da CPI, que a comissão tem autonomia para analisar se a depoente abusa ou não do direito de ficar em silêncio sobre questões que podem incriminá-la.
Os dois depoentes são considerados "peças-chave" nas investigações e foram citados diversas vezes durante as investigações da comissão. O imunizante indiano foi o mais caro adquirido pelo governo federal, embora a vacina não tenha registro aprovado na Índia e nem na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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