Acidente envolveu três veículos e causou mais de 40 mortesDivulgação
Polícia Civil reconhece 12 dos 41 corpos das vítimas do acidente entre ônibus e carreta em MG
Muitos restos mortais estão carbonizados
Minas Gerais - A Polícia Civil reconheceu, até o momento, 12 corpos das 41 vítimas fatais do trágico acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, Minas Gerais, no último sábado (21). A informação foi compartilhada pela corporação neste domingo (22).
Segundo o perito criminal Felipe Dapieve, cada vítima tem uma situação específica para a identificação, já que os restos mortais estão em fases muito diferentes de decomposição.
"Doze corpos já passaram pelo processo de identificação. O restante dos corpos, muitos estão em estado avançado de decomposição e serão analisados pela equipe da antropologia do IML", disse.
Ele também garantiu que há uma ordem de prioridade de técnicas para que seja possível reconhecer os corpos.
"Primeiro, nós tentamos as digitais. Caso não consigamos, existem alguns outros métodos da equipe de antropologia do IML. Por último é o exame de DNA, que leva um tempo", explicou. Até mesmo fotografias,
Ele informou que, para os casos em que será necessário fazer exame de DNA, os peritos estão coletando materiais genéticos de familiares das vítimas, para haver uma comparação.
Tragédia
Uma colisão entre um ônibus, uma carreta e uma automóvel na madrugada deste sábado (21) deixou 41 mortos. O acidente aconteceu na altura do km 286 da BR-116, no município de Teófilo Otoni em Minas Gerais.
Segundo a Polícia Civil, o trecho onde o acidente ocorreu é em declive e curva. No momento, a principal linha investigativa é que uma pedra de granito, que estava sendo transportada pelo caminhão, tenha se desprendido, colidindo com o ônibus e causando um incêndio.
Condutor investigado
A corporação afirma que segundo o levantamento das notas fiscais, é possível atestar, de maneira preliminar, que havia excesso de peso no transporte da pedra. Se a informação for comprovada, pode fazer com que o condutor seja responsabilizado.
O homem estava com o direito de dirigir suspenso (ou seja, não poderia estar conduzindo), possivelmente devido à apreensão da carteira em 2022 durante blitze da Lei Seca em Mantena, no Norte de Minas, quando ele se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele conseguiu fugir do local do acidente e é procurado.
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