Supervisor de gabinete responde por violência doméstica e extorsãoDivulgação/ redes sociais
Desde o dia 1º de setembro, Rodrigo exerce a função de supervisor no gabinete. Contudo, informações indicam que a trajetória no governo municipal incluiu um período na secretaria de Saúde.
Na semana passada, durante uma fiscalização na Praça do Moinho, no bairro Peró, uma repórter compareceu ao local para apurar denúncias e foi vítima de assédio verbal por parte de Rodrigo. O caso ocorreu durante a inspeção de um parque de diversões montado irregularmente no local, autorizado pela prefeitura.
Além disso, a prisão de Rodrigo por extorsão de fake news ganhou destaque na mídia nacional, sendo veiculada em grandes veículos de imprensa, como Globo, Extra, Dia, Uol e até mesmo em programas de televisão, como o Brasil Urgente e RJTV.
Segundo investigações policiais divulgadas à época, a quadrilha criminosa agia desde 2014 na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, extorquindo políticos e empresários. O grupo criava páginas falsas em redes sociais, como Facebook e Instagram, para publicar notícias falsas e atacar as vítimas.
Ainda segundo informações do caso divulgadas à época, o grupo extorquiu políticos de diferentes partidos, incluindo o deputado federal Áureo Lídio, o prefeito de Caxias Washington Reis, o prefeito de Magé Rafael dos Santos Souza e a prefeita eleita de Guapimirim Marina Pereira Ribeiro.
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram uma operação em dezembro de 2020 para desarticular o grupo. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. O líder do grupo, Igor Patrick de Souza, foi preso, mas outros cinco integrantes do grupo continuam foragidos.
Os acusados, entre eles Rodrigo Menezes, foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, crimes contra a honra e extorsão. O MPRJ afirma que o grupo tinha a intenção de expandir o esquema para todo o estado do Rio de Janeiro.
Sobre a acusação relacionada à lei Maria da Penha, Rodrigo declarou que tudo não passou de um mal entendido e culpou a ex-namorada dizendo que isso foi causado após ele ter colocado o fim em uma relação abusiva: "ela não aceitava o fim do relacionamento"
O assessor da prefeita disse, ainda, que vai procurar a justiça.
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