Hospital Central de Emergência (HCE) Folha Vitória

Cabo Frio - A Marinha do Brasil informou que não encontrou irregularidades nas documentações da embarcação e do piloto da lancha que explodiu nesta segunda-feira (17), causando ferimentos em diversas pessoas em Cabo Frio. O acidente ocorreu nas proximidades da Ilha do Japonês, no início da tarde. A Marinha anunciou que um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) será instaurado para investigar as causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades da explosão. Também foi constatado que não houve poluição hídrica causada pela embarcação acidentada.

A explosão deixou ao todo dez pessoas feridas, incluindo as duas crianças, uma mulher grávida e outra criança de 5 anos. As vítimas foram inicialmente socorridas para o Hospital Central de Emergências (HCE), em Cabo Frio, e posteriormente transferidas para unidades especializadas.

O bebê de 1 ano e 5 meses está internado no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), em São Gonçalo. Já a criança de 4 anos está no Hospital Estadual Roberto Chabo (HERC), em Araruama.

Além das duas crianças em estado grave, outras cinco vítimas também estão internadas em hospitais estaduais:

Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT):

- Mulher de 22 anos: estado de saúde estável;
- Mulher de 28 anos: estado de saúde estável;
- Menina de 5 anos: estado de saúde estável;
- Bebê de 1 ano e 5 meses: estado de saúde grave;

Hospital Estadual Roberto Chabo (HERC):

- Homem de 36 anos: estado de saúde estável;
- Menina de 4 anos: estado de saúde grave;

Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL):

- Mulher de 26 anos: estado de saúde estável.

As causas da explosão ainda estão sendo investigadas pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro. A embarcação, que transportava dez pessoas, era de Cariacica, no Espírito Santo, e estava em Cabo Frio desde sexta-feira (14). Segundo informações, o grupo seguia para Arraial do Cabo quando a explosão ocorreu no momento da partida, após uma parada para abastecimento.

Este é o terceiro acidente com lanchas na região em menos de 40 dias. As autoridades seguem monitorando a situação e aguardam os resultados do inquérito para determinar as próximas ações.