Jocieli Silveira Lima, do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB)Reprodução/Rede social
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “Godo” não declarou bens, nem prestou contas neste pleito. Entretanto, como partido isolado, seu limite legal de gastos era de R$ 110.308,50.
Mesmo com a campanha eleitoral iniciando 16 de agosto, ainda no dia 31 de julho, “Godo” fez uma carta aberta a seus amigos das redes sociais, declarando que “as pessoas deveriam analisar e rever seus conceitos”, destacando que “não deveriam vender seus votos por qualquer R$ 100”. “Se conscientize! A sua maior arma de dias melhores é Godo de Botafogo, que está sempre em ação!”
“Vamos continuar lutando pela nossa zona rural. Godo de Botafogo, o amigo de sempre, juntos somos fortes. Só quem é da comunidade sabe da real situação e das imensas necessidades em que vivemos. Quem de fato conhece essas imagens sabe quem eu sou: um grande lutador!”, diz a carta de Godo.
Em agosto, poucos dias depois, “Godo” compartilhou fotos ao lado de apoiadores, com legendas como: “Seguimos trabalhando nessa caminhada pela vitória” e “bora para cima!”.
Informações extraoficiais apontam que, ainda no início da campanha, ele teria deixado de concorrer por falta de apoio da prefeita Magdala Furtado (PV). Entretanto, “Gôdo” ainda não retornou.
Apesar disso, independentemente da quantidade, segundo o TSE, Jocieli, caso fosse eleito, não teria os votos validados, pois teve a candidatura anulada e estava concorrendo sub judice. Isso significa que, em situações onde candidatos não seguem as regras de elegibilidade estipuladas pela Justiça Eleitoral para seguir com a candidatura, os registros constam como indeferidos, ou seja, inválidos.
Para concorrer, os candidatos devem enviar seus registros com antecedência. Se houver indeferimento, eles podem entrar com recurso, mas caso a Justiça não julgue antes da eleição, os votos recebidos permanecerão anulados provisoriamente, em condição de sub judice.
Candidatos que aguardam a decisão sobre os recursos continuam na disputa, com seus nomes aparecendo nas urnas. No entanto, os votos atribuídos a eles só terão validade após o julgamento final da Justiça Eleitoral.
Caso parecido viralizou
Em 2020, ela também não foi eleita, mas ficou como suplente do partido. Neste ano, porém, não alcançou o mesmo resultado. Para a disputa de 2024, Marileide não declarou bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e recebeu R$ 15 mil em doação do próprio partido, sem registrar outras fontes de recursos.
Apesar de ter disputado uma vaga como vereadora no Rio de Janeiro, a candidata afirma ser natural de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. No entanto, em 2020, ela havia declarado ser de Ladário, cidade localizada no mesmo estado.
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