O fumacê já circula no Farol de São Thomé e está programado para permanecer até o final de fevereiro Foto Divulgação

Campos – Medida adotada no dia a dia em todo município durante o ano, o combate ao Aedes aegypti (transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus) está sendo desdobrado em Campos dos Goytacazes (RJ), com foco no período de verão, especialmente na praia do Farol de São Thomé.
As ações são desenvolvidas pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que mantém orientação a quem ainda está na cidade: “antes de sair de casa, é preciso se atentar a alguns cuidados com o imóvel como verificar a piscina, o quintal e os terrenos externos para garantir a proteção de toda a família e vizinhos, pois a água parada se torna um local para criadouro do Aedes aegypti”.
“Deixe tudo limpo, principalmente na área externa, como terreno e quintal, verificando sempre se não há algum pneu abandonado, lixo acumulado ou pratinho de planta com água”, recomenda o diretor do CCZ, Carlos Morales; ele indica que o ideal é colocar cloro na água e também nos ralos e vasos sanitários.
No Farol, o carro fumacê já está circulando de forma mais intensa, desde essa sexta-feira (30): "neste período, atendendo pedidos da população, o CCZ reforça os trabalhos na praia para minimizar os incômodos causados pelos mosquitos”, pontua o prefeito Wladimir Garotinho.
O prefeito observa que a estrutura especial se dá devido às águas de chuvas na área de preservação do Parque Estadual da Lagoa do Açu, que abrange toda essa extensão de baixada na praia do Farol: “não são espécies que transmitem doenças, mas predadores dos reais vetores de doenças", resume Wladimir.
De acordo com a programação de combate ao Aedes feita pelo CCZ, as equipes do órgão vão atuar no Farol até o final de fevereiro: “os agentes estão vistoriando os imóveis residenciais, comerciais e terrenos baldios, e orientando quanto aos cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos", explica Carlos Morales.
Quanto ao fumecê, o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores do CCZ, Claudemir Barcelos, assinala que a pulverização do inseticida de Ultra Baixo Volume (UBV) segue as normas do protocolo do Ministério da Saúde, sendo aplicado em ciclos; e esclarece: "caso usado com frequência, pode resultar em um efeito inverso, ou seja, ao invés de eliminar o mosquito, contribui para ele ficar resistente à ação do inseticida".