Ranulfo Vidigal avalia que o petróleo continua sendo um mecanismo indutor de desenvolvimento Foto CDL/Divulgação
Os dados acabam de ser apresentados pelo Comex Stat, sistema para consultas e garantias de dados do comércio exterior brasileiro, do Ministério da Economia; desse montante, o diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Campos dos Goytacazes (RJ), o economista Ranulfo Vidigal, aponta que o município contribuiu de forma acentuada.
“Campos exportou 106,4 milhões de reais, ocupando a décima segunda posição no Estado do Rio, vendendo ao exterior petróleo e ácido carboxílico”, diz Vidigal, apontando para o desempenho da Bacia de Campos, responsável por cerva de 25% de toda produção de petróleo do Brasil. Além de se destacar como grande geradora de empregos.
O economista entende que o Estado do Rio vem passando por um processo de reconstrução da economia, tendo no setor petróleo o principal vetor; ele faz coro com o governador Cláudio Castro, para quem o Estado também passa por processo de recuperação da confiança internacional.
Na avaliação do governador, os números que acabam de ser divulgados representam aumento da produtividade, maior competitividade, confiança do empresariado, e representam mais emprego e renda para os fluminenses. Vidigal concorda e reforça a importância da Bacia de Campos no contexto.
“A Bacia de Campos representa 25 por cento da produção nacional de petróleo; tanto para o Estado, quanto para o norte fluminense, o petróleo continua sendo um mecanismo indutor de desenvolvimento”, pontua Vidigal, lembrando que se trata do principal produto exportado no ano passado.
O crescimento marcado em 2022 chegou a 36,6%, movimentando e movimentou US$ 34,1 bilhões no período. “No norte fluminense, o petróleo é indutor de desenvolvimento por duas vertentes: via produção geradora de empregos formais de boa qualidade e também pelos recursos indenizatórios que geram receita para os orçamentos municipais, resume o economista.
Pelos dados apresentados, a participação fluminense no índice nacional de exportações foi 13,4%, contribuindo para que o Estado voltasse a ser o segundo maior no ranking. Ranulfo Vidigal avalia que a contribuição da Bacia de Campos representa uma oferta de produção de alto valor agregado, geração de vagas formais e circulação de renda na economia: “para 2023, a tendência é manter esse ritmo de exportação; metade já tem o porto do Açu, entre São João da Barra e Campos, como origem”, conclui o diretor de Indicadores Econômicos e Sociais.
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