Cidade se destaca também entre as cinco que mais abriram novas empresas no estado Foto César Ferreira/Divulgação
Políticas públicas contribuem para reduzir habitação em favelas
IBGE aponta queda de 13,8% no índice em favelas de Campos; enquanto no Brasil aumentou 43%
Campos – Dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, enquanto a população que mora em favelas no Brasil cresceu 43% na última década, Campos dos Goytacazes, maior município em extensão territorial do Estado do Rio de Janeiro (cerca de quatro mil quilômetros quadrados) registra uma redução de 13,8%.
O resultado foi apurado no Censo 2022. Segundo o diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município, economista Ranulfo Vidigal, a posição de Campos é reflexo das políticas públicas de atenção e inclusão social, urbanismo e infraestrutura, atração de investimentos e recuperação da economia adotadas pelo governo campista.
O IBGE resume que, em nível nacional, 16,4 milhões de pessoas residem em favela, o correspondente a 8,1% do total de brasileiros. No caso de Campos, eram 15.777 pessoas no Censo de 2010, caindo, em 2022, para 13.589 morando em comunidades carentes.
Vidigal enfatiza que a queda apontada em Campos é bastante significativa: “Enquanto no Brasil a taxa é de 8,1% das pessoas residindo em favelas, em Campos essa faixa é de 2,62%, considerando a estimativa do próprio IBGE em 2024 para uma população total estimada de 519.011 habitantes”, realça ratificando a participação efetiva do governo do município na transformação.
“Essa retração mostra uma evolução da qualidade de vida das pessoas, em função de políticas públicas que estão sendo intensificadas com investimentos em atenção social”, ratifica Vidigal citando como exemplo no contexto social o Cartão Goitacá, programa de transferência de renda, que atende famílias em situação de vulnerabilidade.
FATORES RELEVANTES - Obras de urbanização em políticas públicas também são ressaltadas pelo economista: “Podemos destacar os Bairros Legais; asfaltamento e calçamento de ruas e avenidas; expansão da rede de distribuição de água e de coleta e tratamento de esgotos; ampliação da coleta e processamento adequado de resíduos, entre outros”.
Na avaliação do diretor, os dados retratam respostas oferecidas pelo município aos investimentos da administração municipal em políticas públicas estão sendo intensificadas. Ele aponta ainda apoio a quem empreende, “com oferta de micro crédito, qualificação, segurança institucional, gestão fiscal, no governo Wladimir Garotinho e Frederico Paes”.
Na opinião de Vidigal, parcerias e diálogo também têm sido relevantes na forma de Wladimir administrar: “Campos se destaca como uma das cinco cidades que mais abriram novas empresas no Estado do Rio; em cerca de três anos criou mais de 16 mil empregos; somente em 2024 foram mais de 4.800 empregos formais”.
Outro índice considerado bastante positivo pelo economista é quanto à massa salarial do município: “O crescimento atingiu a mais de 11,5% ao ano; e a expectativa é de que deva atingir R$ 4,4 bilhões. Trata-se de um momento especial, de uma Campos que vem crescendo e melhorando de qualidade de vida a cada geração”, relata.
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