Agentes do CCZ visitam residências, orientando sobre prevenção e combate ao "mosquito da dengue" Foto Divulgação
Município amplia as ações contra Aedes aegypti e defende verão sem dengue
Além das investidas feitas no dia a dia, CCZ programa mutirões; nesta quinta-feira haverá um no Farol
Campos – “Verão sem dengue”. Esta é a proposta do governo de Campos dos Goytacazes (RJ) que, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da doença (e da zika vírus e chikungunya) em todo o município.
A estratégia é desdobrada na praia Farol de São Tomé, que concentra veranistas do município e de várias cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro e até do Espírito Santo. Nesta quinta-feira (23), acontece um mutirão, com o objetivo de combater os focos do Aedes, popularmente conhecido como “mosquito da dengue”.
As equipes do CCZ estarão atuando das 9h às 14h, tendo como ponto de partida o Terminal Rodoviário. Visitarão residências, espaços públicos, comércios e terrenos baldios em busca de possíveis focos do mosquito e darão informações à população sobre as doenças transmitidas pelo inseto, apontando as formas de prevenção.
O coordenador do Programa de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos, explica que os agentes fazem a inspeção de quintais e interior das residências: “Atuam sempre acompanhados por um morador, que é quando será feito o trabalho de educação em saúde; também passam informações básicas sobre como evitar o acúmulo de água em locais ou recipientes”, ressalta.
Barcelos destaca ainda que, durante o mutirão, serão recolhidos materiais inservíveis e realizado bloqueio aeroespacial com carro fumacê e bomba costal. “Estamos diante de uma grande ameaça, que é o aumento dessas doenças, principalmente com a possibilidade do retorno do sorotipo três da dengue. Estamos alertando para que a população faça a sua parte, não deixando acumular água em vasos e outros objetos”.
Será o primeiro mutirão contra o Aedes aegypti do ano: “Essa ação tem como objetivo sensibilizar a população sobre a importância da prevenção contra o mosquito, mantendo hábitos simples como limpeza de calhas, laje, ralos, caixas d’água, piscinas, evitar acúmulo de água em recipientes de animais, entulhos entre outros”, realça Barcelos observando: “Os ovos do mosquito são muito resistentes e sobrevivem por até um ano, aguardando água parada para se desenvolver”.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.