Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi GarantidoReprodução/Instagram

A morte da cantora Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, ainda comove Manaus e levanta questionamentos sobre o uso de drogas como a cetamina. A investigação policial revelou que a jovem, assim como seu irmão Ademar, consumia a droga com frequência, e que a própria mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, filmava esses momentos.

As gravações, que circulam nas redes sociais, mostram Djidja em estado de vulnerabilidade sob o uso da cetamina, evidenciando os fortes efeitos sedativos e alucinógenos da droga. A polícia confirma que a rotina de utilização da substância era comum na residência da família e que a mãe da falecida costumava registrar esses momentos.

A cetamina, legal em procedimentos médicos e ilegal para fins recreativos, pode levar à incapacidade motora temporária, experiências fora da realidade e, em casos graves, risco de overdose. A investigação sugere que a morte de Djidja esteja relacionada ao uso excessivo da substância e que os efeitos cumulativos da droga em seu organismo podem ter sido fatais.

O envolvimento de Verônica da Costa, gerente do salão de beleza de Djidja, foi apontado na aquisição ilegal da cetamina. Vídeos gravados pela mãe da cantora mostram marcas de injeção nos corpos de Djidja e Ademar, sugerindo possível abuso contínuo da droga.
O relatório final das análises forenses, que se espera para breve, trará mais clareza sobre a influência da cetamina na morte. Apesar disso, o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a morte da ex-sinhazinha foi causada por um edema cerebral, que teria afetado o funcionamento do coração e da respiração.