Gal CostaFoto: Reprodução/Instagram

Em uma reviravolta para os admiradores de Gal Costa, surgiu uma nova polêmica envolvendo a famosa. Este colunista revelou com exclusividade que um casal de ex-funcionários está acusando o espólio da artista de negligenciar pagamentos salariais. No processo, eles buscam mais de um milhão de reais em direitos trabalhistas, após a mulher servir por cerca de 5 anos e o marido por 3.

Em áudios obtidos pela coluna Daniel Nascimento, a ex-funcionária conversa com a viúva de Gal Costa, Wilma Petrillo, descrevendo as condições desumanas de trabalho. Após discordâncias em relação ao uso da máquina de lavar, ela lamentou: “Só que é falta de respeito a Cristininha [ex-cunhada de Gal] ficar gritando na rua, eu lá varrendo a calçada, ela gritando comigo”, reclamou que ainda revelou que todos os vizinhos saíram para ver a confusão

Além de reclamar pelo fato da irmã de Wilma ter gritado com ela, a mulher pontuou: “Eu não sou empregada dela, ela não me paga, ninguém me paga o meu salário aí. Eu tô aí [trabalhando] porque eu gosto de vocês” revelou. “Basta você ter reclamado de mim, você tem que me pagar. A pessoa trabalhar sem receber e sem comer, isso não é justo [sic]”, lamentou.

A mulher ainda detalhou o episódio humilhante: “Ainda bateu a porta na nossa cara aí, a Cristininha. Isso é muito feio. Todo mundo olhando. Muito feio isso aí… Nós [ela e o marido] fomos para trabalhar. Não posso ser gritada [sic] ou humilhada por ninguém, não”, disparou.

A colaboradora, que possuía uma jornada de trabalho de 15 horas, ainda desabafou sobre a exaustão. "Cheguei aqui fazendo tudo, nem comi nada, nem um copo de água eu bebi", refletiu, detalhando um dia cansativo de trabalho, após limpar todos os cantos da casa sem direito a refeições.

Ela também revelou ter recebido ligação da cantora de madrugada, reclamando de não ter lavado seu lençol. “[Lavei], só não sequei porque a máquina dela está ruim, eu não tenho culpa”, explicou. “Ela ligou pra mim, 5h da manhã (...), a Gal Costa brigando”, desabafou. “Vocês me devem, tem que pagar o que me devem para depois reclamar de mim”, apontou a ex-funciária, que já não recebia nem o valor das passagens para trabalhar.