Patrícia Ribeiro, pioneira transgênero na música de Portugal, descreve sua vida como um renascimento após cumprir 6 dos 8 anos de sua pena na prisão de Tires, em Cascais. Libertada no final de 2022, a cantora volta ao cenário musical e ao controle de sua trajetória.
“Me arrependo, e muito, do que fiz. Foi uma fase obscura. Pedi perdão a todos os envolvidos nessa tragédia e daqui para frente é olhar o passado como um local de aprendizagem. Não o temo, sinto vergonha e sei que ali é uma área para a qual não quero voltar”, declarou Patrícia em conversa com a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles.
A famosa e seu ex-namorado foram acusados de extorquir um cliente, exigindo 400 mil euros para não divulgar fotos íntimas do empresário. Ela sofreu ao saber da ampliação de sua pena. “Um detalhe que nunca contei é a respeito das marcas físicas que esse ato me causou. Eu tenho hematomas, cicatrizes dos momentos de automutilação ainda no período de reclusão", confessou, dando a entender que chegou a se automutilar.
Além das marcas físicas, a artista carrega as dores de ter decepcionado aqueles que ama: "Ter desapontado minha família, me encontrar naquela situação deplorável mexeu demais com o meu psicológico”, desabafou. Patrícia também mencionou ter feito greve de fome por três dias devido ao estresse da situação.
Desde sua liberação, Patrícia Ribeiro tem se dedicado a novos projetos musicais. Recentemente, lançou "Quero Ser Feliz", música que alcançou sucesso no Big Brother de Portugal. Além disso, a artista expressa seu desejo de colaborar com um cantor brasileiro renomado. “Eu amo o Brasil e mal posso esperar para realizar o sonho dessa gravação, além de usar este lindo país como cenário para um videoclipe”, revelou, cheia de esperança e planos para o futuro.
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