Priscila Fantin abriu o coração sobre um momento transformador de sua vida ao participar de uma entrevista no canal “Parece Terapia”, de Pâmela Magalhães. A famosa, que está no ar na reprise de Alma Gêmea, relembrou os tempos sombrios em que enfrentou a depressão e uma crise de pânico no auge da carreira. Ela revelou que, na época, chegou a ter dificuldade para viver sem os “roteiros” que guiavam sua vida de atriz.
A artista explicou que perdia seu rumo quando não estava atuando: "Eu não tinha mais vida, mais motivo. Eu não entendia para quê que eu estava viva. Eu acordava e falava: "o que eu faço?". Isso foi sempre entre uma personagem e outra, que eram períodos muito curtos, eu ficava sem saber o que fazer porque não tinha um roteiro para seguir”, iniciou.
Durante a conversa, a eterna vilã Olga de "Chocolate com pimenta" relembrou também o início das crises de pânico, quando sentia formigamento no corpo todo e falta de ar. “Eu dizia: ‘como é que liga a vida sem roteiro, sem personagens, sem ninguém falando como tinha que ser? Foi aí que tive a minha primeira crise de pânico. Fiquei com o corpo inteiro formigando. Não conseguia respirar", revelou.
Além dos problemas emocionais, ela se envolveu em um relacionamento abusivo, agravando seu estado de saúde. "Depois de descobrir a depressão e tratar a depressão, eu fui vivendo, e num entorno mais nocivo ainda, de um relacionamento abusivo, e aí eu cheguei num limite, em vários limites. Depois de eu conseguir me desvincilhar desse relacionamento, foi bem difícil, eu levei cinco anos para isso, eu tive uma crise no ciático”, recordou.
Em meio à luta contra a depressão e ao término do relacionamento tóxico, Priscila Fantin chegou a desenvolver uma crise no ciático, que a teria paralisado. “Eu sentia uma dor no coração insuportável e fiquei sem andar, e minha perna esquerda parou, e nada funcionava, remédio, hospital, nada. Ali, eu meio que entendi que não tinha mais o que fazer”, disse a famosa.
Mas tudo mudou com a chegada Bruno Lopes, seu atual marido, em sua vida. “Mas eu me curei no dia que conheci o Bruno e na hora que a gente se beijou. Eu já tinha decidido ficar sozinha, queria me isolar. Aí uns amigos iam fotografar com o Bruno lá em casa. Ali, no primeiro olhar, ele enxergou em mim a pessoa que eu não conhecia. Ele me viu. E na hora que a gente deu um beijo, a minha dor passou”, detalhou.
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