O engenheiro Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, é assistente de acusação no casoMarcos Porto/Agencia O Dia

Leniel Borel, vereador eleito e pai do menino falecido Henry Borel, enfrenta uma grave acusação: ele supostamente teria agredido e aplicado um “estelionato amoroso” contra uma advogada de 66 anos que reside nos Estados Unidos. Embora o político tenha negado as alegações, a coluna Daniel Nascimento descobriu detalhes sobre o caso polêmico.
A denúncia veio à tona após a mulher, chamada Miriam, relatar que, além das agressões, o político teria tirado dela cerca de R$ 500 mil. Segundo a advogada, o envolvimento começou após a morte do filho de Leniel, em 2021, no caso que chocou o país. Para quem não lembra, a mãe do garoto, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairinho, foram presos, acusados de terem cometido o crime e aguardam pelo julgamento.
Miriam, que vive no exterior há mais de três décadas, afirma que começou a se aproximar do vereador após oferecer apoio emocional. Porém, em uma visita do político aos Estados Unidos, ela teria sido agredida por ele. Leniel negou todas as acusações e afirmou que está sendo vítima de uma tentativa de difamação, atribuindo as denúncias a um esforço para manchar sua imagem pública.
Apesar das negativas do vereador, a coluna Daniel Nascimento obteve acesso exclusivo a prints de supostas conversas entre os dois, que mostram pedidos de dinheiro. De acordo com os registros, Leniel teria solicitado inicialmente mil dólares a Miriam. Em mensagens subsequentes, os valores aumentaram, e ele teria chegado a pedir uma máquina de R$ 18 mil, alegando necessidade para sua loja de bicicletas no Brasil.