Defesa rebate hospital que acusa de calote Conrado, marido de Andréa Sorvetão, ex-paquitaFoto: Reprodução/ Redes sociais

A coluna Daniel Nascimento noticiou em primeira mão o processo que acusa o cantor Conrado, marido da ex-paquita Andréa Sorvetão, de um suposto calote em um hospital de São Paulo. Pois bem: a defesa do artista se manifestou oficialmente no processo, contestando a dívida de mais de R$ 257 mil que a instituição de saúde alega ser devida. Saiba agora, com exclusividade, as alegações apresentadas pelo famoso.
Os advogados do músico contestam a ação e afirmam que Conrado não escolheu o hospital, tendo sido levado ao local pela produção da Endemol Shine Brasil, empresa responsável pelo programa Canta Comigo, da Record, onde ele participava como jurado.
De acordo com a defesa, o contrato de prestação de serviços citado na ação foi assinado em um momento de extrema vulnerabilidade física, quando o cantor estava com fortes dores e risco de vida. “A assinatura foi feita em um momento de fragilidade, o que caracteriza vício de consentimento”, argumentam os advogados.
Eles também afirmam que o cantor acreditava estar coberto pelo seguro saúde empresarial contratado pela Endemol, e que não foi informado sobre qualquer negativa de cobertura por parte da seguradora. Segundo a contestação, o hospital não apresentou documento comprovando que o plano teria deixado de cobrir o atendimento.
“O paciente foi admitido como beneficiário do seguro e não recebeu aviso de que a cobertura havia sido interrompida. Ele sequer teve a chance de decidir por outro hospital ou pelo atendimento via SUS”, diz a defesa.
Os advogados sustentam ainda que o hospital não tentou cobrar a seguradora antes de acionar o artista judicialmente e que, por se tratar de atendimento emergencial, Conrado deve ser considerado consumidor vulnerável, protegido pelo Código de Defesa do Consumidor.
O pedido da defesa é pela improcedência total da ação e o reconhecimento de que o contrato de internação é nulo devido ao vício de consentimento.