Deixou de ser algo incomum ver na TV e nas redes sociais histórias de tutores que tiveram animais de estimação roubados, seja durante um passeio ou mesmo dentro das próprias casas. A venda irrestrita desses bichos faz com que muitos pet sejam muito visadas entre os ladrões. Alguns ladrões usam os cães para conseguir dinheiro como forma de resgate, oferecido por muitos tutores que ficam desesperado para ter o animal de estimação de volta, ou para usar os peludos – especialmente fêmeas – para reprodução, a fim de vender os filhotes.
Devido ao aumento na procura por animais de estimação durante a pandemia e ao aumento resultante nos preços, os criminosos estão vendo o roubo de cães como uma maneira fácil de ganhar muito dinheiro. Desta forma, vale também ressaltar a importância de, caso prefira comprar um pet em vez de adotar, pesquisar a origem do pet e se o vendedor se trata de um criador confiável.
Cachorro, por mais bonzinho que seja, deve estar sempre na coleira com guia. Algo muito importante, não somente para proteger o pet de furtos, mas também para ajudar na identificação caso o animal se perca, é ter uma coleira com as credenciais do animal. Coleiras com identificações contendo o nome do tutor e os dados para contato, alguns especialistas indicam não colocar o nome do pet, por facilitar que criminosos atraiam o animal chamando pelo nome.
Entre as identificações, é indicado informar que o cão já está castrado, isso já diminui em muito a probabilidade do pet ser roubado, considerando que o principal interesse no furto do animal não existirá. Além do mais, a castração ajuda a evitar uma série de doenças, como o câncer de mama.
O tutor sempre deve ter fotos do pet de todos ângulos possível, para ajudar na identificação, se necessário. Caso seja um animal que tenha o pelo tosado de vez em quando, vale ter as fotos com o pet com os pelos mais longos e mais curtos. O tutor deve anotar também marcas pelo corpo do animal que possam identificá-lo.
Mantenha o portão sempre trancado e o cão sempre em locais visíveis, não deixe o pet esquecido do lado de fora sem nenhum tipo de vigilância. Jardins frontais com muros baixos ou grades e portões que sejam fáceis de pular são particularmente vulneráveis aos ladrões de cães. Caso seja possível, coloque campainhas ou sinais que façam barulho caso alguém abra o portão, além de câmeras de vigilância com sensor de movimento.
Quando estiver passeando com o cãozinho e algum estranho começar a fazer perguntas sobre o pet, abaixando para fazer carinho no animal ou mesmo diminuindo a velocidade do veículo ao seu lado, mantenha a distância. Evite fazer o mesmo caminho todos os dias, ou mesmo o horário do passeio. Passar sempre no mesmo lugar e na mesma hora pode facilitar muito a vida de alguém interessado em levar o pet.
Caso precise parar para comprar algo, jamais deixe o pet sozinho do lado de fora, não importa o quão seguro possa parecer a vizinhança – lembrando que alguns animais são roubados pelo portão de casa – isso torna o cãozinho um alvo fácil para pessoas mal-intencionadas.
Caso tenha saído de carro, nem pensar em deixar o cão sozinho dentro do veículo. Além de ser muito perigoso para saúde do pet, isso coloca a vida do animal em risco e caracteriza até mesmo maus-tratos. O animal pode ser roubado facilmente por um ladrão – que poderá inclusive levar até o carro junto.
No Brasil, este tipo de item ainda é raro – e caro – mas considere por microchip no pet, o que ajudará a identificar o animal caso ele se perca. Outro item interessante também é o uso de coleiras com rastreadores GPS, dessa forma será mais fácil encontrar o pet onde ele estiver caso se perca.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.