Padre 18fevARTE O DIA

Estamos vivendo o Carnaval. Alguns aproveitam os dias de folga para descansar, enquanto outros preferem curtir até o último minuto da folia. O importante, em ambos os casos, é manter as boas relações com as pessoas e com o meio ambiente.
A grande festa popular do país mobiliza cerca de 40 milhões de pessoas e deverá movimentar mais de R$ 8 bilhões, calcula o Ministério do Turismo. Porém, já pensou sobre o tamanho do impacto do Carnaval no meio ambiente?
O folião consciente pode e deve colaborar para que o impacto seja o menor possível em diversos momentos: desde a escolha da fantasia e dos adereços até o descarte de alimentos e bebidas.
A Igreja Católica está atenta à agenda 2030 e aos objetivos de desenvolvimento sustentável. O Papa Francisco costuma dizer que a grande ecologia sempre inclui um aspecto educativo, que provoca o desenvolvimento de novos hábitos.
Infelizmente, na nossa sociedade já estão muito enraizados o consumismo e a cultura do descarte. E não é possível uma ecologia sã e sustentável, capaz de transformar seja o que for, se as pessoas não mudarem, se não forem incentivadas a adotar outro estilo de vida, menos voraz e ansioso, mais sereno, respeitador e fraterno.
Quanto mais vazio está o coração de uma pessoa, tanto mais necessita de objetos para comprar, possuir e consumir. Nesse contexto, parece não ser possível aceitar que a realidade lhe assinale limites. Por isso, neste tempo de Carnaval, não nos deixemos seduzir pelo que é efêmero, por uma alegria passageira. Temos sempre que manter os nossos valores, em qualquer ocasião e ambiente.
Que Jesus nos ajude a encontrar o equilíbrio em meio à euforia. Que sejamos modelos de uma vida respeitosa.
Padre Omar