Em nosso cotidiano somos constantemente bombardeados por novas experiências e estímulos. Diante de tantas novidades, como discernir se elas vêm do Espírito Santo ou se são meras distrações? A resposta está no discernimento, uma habilidade essencial que não se resume a uma boa capacidade de raciocínio; é, antes, um dom que devemos pedir com confiança a Deus. Ao cultivá-lo por meio da oração, podemos aprofundar nossa capacidade de reconhecer as inspirações divinas.
No mundo atual, o discernimento se torna ainda mais necessário. Vivemos em uma era repleta de oportunidades e distrações, muitas vezes apresentadas como válidas e benéficas. Sem a sabedoria do discernimento, corremos o risco de nos tornarmos marionetes das tendências passageiras. Esse cuidado é especialmente importante quando nos deparamos com novidades em nossas vidas, pois precisamos distinguir se estamos diante de um “vinho novo" que vem de Deus ou de uma ilusão enganadora. Por outro lado, as forças do mal também podem nos induzir a estagnar, fazendo-nos hesitar em busca de mudanças necessárias.
O discernimento não é útil apenas em momentos críticos, mas é uma ferramenta diária na nossa caminhada de fé. Ele nos ajuda a reconhecer os tempos de Deus e a sua graça, evitando que desperdicemos as oportunidades de crescimento que Ele nos oferece. Trata-se de não limitar nossos anseios ao mínimo, mas também de nos concentrar nas pequenas ações do dia a dia.
Assim, o exercício do discernimento inclui um sincero exame de consciência, permitindo-nos reconhecer os meios concretos que Deus nos propõe para além das boas intenções. Que possamos, portanto, abrir nossos corações a esse dom, buscando sempre o que Deus tem a nos oferecer.