No domingo celebramos o Dia dos Pais. “Pai” é uma palavra que todos conhecem, é uma palavra universal e que para nós cristãos é muito querida, porque é o nome com o qual Jesus nos ensinou a nos dirigirmos a Deus.
O pai costuma ser referência, ponto de conforto e amor na família. A pessoa que transmite confiança e fé para guiar os filhos pelo caminho do Senhor. Do outro lado, os filhos são combustíveis para o pai continuar a sua luta de todos os dias.
O pai deve ser presente na família. Que seja próximo da esposa para compartilhar tudo, alegrias e dores, dificuldades e esperanças. E que esteja perto dos filhos no seu crescimento: quando brincam e quando estudam, quando se expressam e quando estão calados, quando ousam e quando têm medo, quando dão um passo errado e quando voltam a encontrar o caminho.
Os Evangelhos atestam que Jesus sempre usou a palavra “pai” para falar de Deus e do seu amor. Muitas parábolas têm como protagonista a figura de um pai. Uma das mais famosas é certamente a do Pai misericordioso, narrada pelo evangelista Lucas. Esta parábola evidencia não só a experiência do pecado e do perdão, mas também a forma como o perdão chega à pessoa que errou. O filho esperava um castigo, uma justiça que no máximo lhe poderia ter dado o lugar de um dos servos, mas se encontra envolvido no abraço do seu pai.
A ternura é algo maior do que a lógica do mundo. É uma forma inesperada de fazer justiça. É por isso que nunca devemos esquecer que Deus não se assusta com os nossos pecados: é maior do que os nossos pecados, é amor, é terno, é PAI.