Vivemos tempos em que a paz, que deveria ser nossa companheira diária, está gravemente violada. Hoje, mais do que nunca, precisamos elevar nossas preces ao Céu, pedindo pela paz. A oração se torna um clamor, um grito por socorro diante da crescente violência que nos cerca.
A paz está no coração de todas as religiões. Em suas escrituras e mensagens sagradas, a paz é o alicerce para uma vida digna. Quando nos recolhemos em oração, no silêncio de nossas almas, conseguimos ouvir o grito da paz. Um grito abafado pela violência que assola o mundo, humilhada pelo sofrimento e pela injustiça.
Muitas vezes, o grito da paz é sufocado, não só pela brutalidade das armas, mas também pela indiferença dos corações que se tornaram insensíveis ao sofrimento alheio. Nós não podemos permitir que o clamor pela paz seja silenciado, pois a nossa esperança repousa em Deus, Ele é o Príncipe da Paz, e é a Ele que dirigimos as nossas súplicas.
Não temos fórmulas mágicas para resolver os conflitos que devastam nossas comunidades e o nosso mundo, mas temos um direito sagrado de pedir pela paz em nome de todos aqueles que sofrem. Esse clamor é legítimo e deve ser ouvido, pois reflete o desejo profundo de ver o mundo livre do ódio, da guerra urbana e das tantas violências que o assolam.
Nós, cristãos, somos chamados a ser instrumentos de paz. Não podemos permitir que a lógica perversa da violência contamine nossos corações. Não devemos cair na armadilha de odiar nossos inimigos, pois Jesus nos ensinou a amar, até mesmo aqueles que nos perseguem.
Não nos acostumemos com a violência. Hoje, como uma só comunidade de fé, elevemos ao Céu nosso grito por paz! Que a graça de Deus toque os corações, e que a boa vontade dos homens e mulheres que Ele tanto ama seja o caminho para a construção de um mundo mais pacífico e justo.