IA é tão velha quanto eu!Arte: Kiko
Inteligência Artificial é mais velha do que a Bossa Nova. Acreditam ? Bem mais. Não quero ser besta. Mas,
temos a mesma idade. Nascemos em 1943. Fui batizado como Luarlindo, muito pomposo, traduzido do Tupi-Guarani. Mas ela, bem mais importante, foi descoberta por Warren McCulloch e Walter Pitts, que inventaram o primeiro modelo computacional para redes neurais.
temos a mesma idade. Nascemos em 1943. Fui batizado como Luarlindo, muito pomposo, traduzido do Tupi-Guarani. Mas ela, bem mais importante, foi descoberta por Warren McCulloch e Walter Pitts, que inventaram o primeiro modelo computacional para redes neurais.
Embora seja reconhecido como a origem dessa tecnologia, naquela época, o nome da IA ainda não era usado. Somente em 1956, John McCarthy utilizou o nome pela primeira vez. Pronto. Engraçado é
que, só iríamos ouvir falar nisso há uns poucos anos.
que, só iríamos ouvir falar nisso há uns poucos anos.
E quase me esqueci da Bossa Nova, que surgiu lá pelos idos de 1958. Esse movimento musical eu vi, e ouvi, nascer. A coincidência sobre a idade entre mim, antigo, e ela, tão na moda, foi o assunto da
roda de amigos, aqui na caverna, quando recebemos a visita da minha primogênita, a Cláudia. E não faltaram piadas e gozações.
roda de amigos, aqui na caverna, quando recebemos a visita da minha primogênita, a Cláudia. E não faltaram piadas e gozações.
Ibiapina deu logo seu pitaco:
– Inventaram a IA para acabar com os PE (Pouco Esclarecidos).
Bem, não foi o assunto da moda, a tal IA, que nos afastou do convescote. Adilsinho, atrapalhado com um naco de churrasco, assim mesmo mandou:
— Vi um artigo, na TV, que mostrou robôs tomando lugar de médicos e enfermeiras nos hospitais. — bebeu um gole de cerveja e arrematou: — Além do mais, esses robôs vão ser os professores de medicina. Tudo
em função da tal IA.
em função da tal IA.
Nelson não perdeu tempo:
— Esse negócio vai tomar conta das religiões, da aviação, da política e, até, do futebol!
Risadas e palmas não interromperam o discurso do Fred, que opinou na sequência:
— Pelo que sei, os robôs não bebem cervejas nem são chegados ao churrasco. Mais palmas e gritos de apoio. Então, foi a vez do Júlio: — Quero ver os robôs, com a tal IA, pagarem impostos – Cláudia conseguiu um espaço para dar explicações sobre as origens, aplicações e até sobre possíveis golpes através das redes sociais.
— IA, em robô, aqui no quintal, só para varrer as folhas. Dos pássaros, cuido eu.
Afinal, os robôs são artificiais, ou seja, sem açúcar e sem afeto. E se der algo errado?
Não dá nem mesmo pra resolver na conversa. Aliás, se a luz faltar, entram imediatamente em greve. Não há vela que de jeito!
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