Por PAULO CAPPELLI

Partidos com peso político combinam, no estado, de fazer coligação na disputa para a Câmara dos Deputados. Até o momento, a chapa, com potencial para virar chapão, conta com legendas robustas como MDB, DEM, PP e PTB. Por gravidade, outros partidos deverão aderir ao bloco. "Com a coligação, a meta é que cada deputado consiga se reeleger com pouco mais de 50 mil votos. Os próprios deputados das outras legendas vão pressionar para que entrem no blocão", diz um parlamentar com assento em Brasília. Já na disputa pela Assembleia Legislativa, não haverá coligação com alto número de partidos.

Com a Reforma Eleitoral, deputado federal virou artigo de luxo. O número da bancada em Brasília é que determinará se os partidos terão direito a fundo eleitoral, fundo partidário e propaganda no rádio e na televisão. Por isso, dirigentes de legendas têm focado na eleição para a Câmara.

O bloco de Paes

A tendência é que os partidos dessa grande coligação apoiem Eduardo Paes, de saída do MDB, ao governo estadual.

Fator Rodrigo Maia

Entre PP e PSDB, é mais provável que Paes fique com a primeira opção. Questão de boa vizinhança. O ex-prefeito, que corteja o apoio do DEM, não iria querer se indispor com o influente presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pré-candidato à Presidência da República. É que o PSDB lançará um presidenciável que rivaliza com Maia no campo eleitoral: Geraldo Alckmin (SP).

Alternativa

Caso Paes não possa concorrer por determinação da Justiça, o vereador Cesar Maia (DEM-RJ) poderá ser o plano B.

Na bronca com Molon

De saída do PSB, o deputado federal Hugo Leal diz que o culpado por sua decisão não foi o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, mas, sim, Alessandro Molon (PSB-RJ), que migrou da Rede para o partido e já lhe tomou a presidência estadual. "Houve uma absoluta falta de diálogo", reclama Leal.

Primeiro encontro

Pré-candidatos ao Senado, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) discutiram ontem a possibilidade de aliança. Como os eleitores terão que votar duas vezes, já que serão dois os senadores eleitos, a dupla, que se diz "contra o avanço da esquerda", pediria votos para ambos. Ainda não foi selada a dobradinha.

Depois da Páscoa

A conversa de Marcelo Crivella (PRB) com a secretária de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação ficou para depois do feriado. Como publicado aqui ontem, Verena Andreatta pediu exoneração ao prefeito após ele mudar nomes na pasta sem consultá-la.

Obama brasileiro

O empresário Cláudio Henrique Barack Obama é o pré-candidato do PPL ao Senado.

PICADINHO
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Projeto de democratização do acesso à cultura, o 'Mais Leitura, da Imprensa Oficial do Estado, chegará ao interior. As duas primeiras cidades que receberão as livrarias, que vendem obras a preços populares, serão Valença e Rio das Flores. A expectativa é operem ainda neste primeiro semestre.
Haverá 35 blitzes da Lei Seca pelo estado neste feriadão.
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