Eduardo Paes (DEM) entre o deputado Rosenverg Reis e o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, ambos do MDB, nesta quarta-feira - Reprodução
Eduardo Paes (DEM) entre o deputado Rosenverg Reis e o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, ambos do MDB, nesta quarta-feiraReprodução
Por PAULO CAPPELLI

Ao deixar o MDB e se filiar ao DEM, Eduardo Paes avaliou que a troca aumentaria as suas chances de se eleger governador. Ele tenta, porém, manter boa relação com o antigo partido. Ontem, visitou a Prefeitura de Duque de Caxias, município com o terceiro maior colégio eleitoral do estado. Foi recebido pelo prefeito Washington Reis e pelo deputado Ronserverg Reis, ambos do MDB. Teceu elogios à dupla. Ocorre que obter o apoio do MDB não será tão fácil assim.

Recém-empossado presidente do MDB-RJ, o deputado federal Leonardo Picciani diz que o partido buscará ter um candidato próprio:"Essa é a primeira opção. Caso não prospere, discutiremos alianças. Não há qualquer garantia de apoio e nenhuma preferência pelo Eduardo." O tempo de propaganda eleitoral e o fundo partidário que detém tornam o MDB uma legenda estratégica e cobiçada, apesar do desgaste na imagem.

Silêncio

Atualmente considerado inelegível pelo Tribunal Regional Eleitoral, Paes evita se colocar publicamente como candidato. Aguarda o julgamento do recurso pelo Tribunal Superior Eleitoral.

A previsão de Alckmin

Em março, antes de o Supremo Tribunal Federal tornar Aécio Neves (PSDB) réu em um desdobramento da Lava Jato, o Informe perguntou a Geraldo Alckmin (PSDB) se ele temia que o desgaste na imagem do correligionário pudesse prejudicá-lo na corrida à Presidência. O governador de São Paulo respondeu: "O Aécio não vai ser candidato à Presidência. A população sabe distinguir bem as coisas. Infelizmente tivemos esses episódios. O Aécio já se afastou da presidência do partido e vai se defender."

Cachimbo da paz

O prefeito Marcelo Crivella (PRB) e o presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB), fumaram o cachimbo da paz. O chefe do Legislativo carioca conseguiu reverter a perda de influência na Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente.

Descanse em paz

A Rio Pax e a Reviver, que mantêm a concessão dos 13 cemitérios públicos do Rio, estão proibidas pela Justiça de cobrar pela manutenção dos jazigos perpétuos comprados antes de 2014. Naquele ano, a taxa foi instituída pelas empresas, que substituíram a Santa Casa de Misericórdia. A 3ª Vara Empresarial da Capital acatou pedido de liminar ajuizado pelo Ministério Público do Rio, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor.

Caveirão

A Subsecretaria Municipal de Urbanismo destrói hoje uma ponte que tem sido usada para a construção de barracos em um acesso ao Complexo da Pedreira. Por se tratar de área de risco, contará com o auxílio de um Caveirão da PM.

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