Oitenta e sete policiais militares cedidos à Alerj terão que se apresentar ao comando-geral da PM por decisão do general do Exército Richard Nunes, secretário estadual de Segurança. - Daniel Castelo Branco/ Agência O Dia
Oitenta e sete policiais militares cedidos à Alerj terão que se apresentar ao comando-geral da PM por decisão do general do Exército Richard Nunes, secretário estadual de Segurança.Daniel Castelo Branco/ Agência O Dia
Por PAULO CAPPELLI

A Assembleia Legislativa suspendeu a votação da mesa diretora que havia deliberado pela devolução, para os batalhões, de todos os policiais militares que atuavam no Parlamento. A medida chegou a ser aprovada, mas, após grita de deputados contrários, foi cancelada e remarcada uma nova votação para terça-feira que vem. O impasse ocorreu quando alguns parlamentares questionaram se, além dos PMs, agentes penitenciários, bombeiros e policiais civis que atuam na Alerj também seriam devolvidos às atribuições originais. Diante da negativa, estes parlamentares se colocaram contrários, alegando que não seria justo com os militares que apenas estes deixassem o Parlamento. A tendência é que, no fim, a Alerj acabe aprovando a devolução de 100% dos PMs para os batalhões.

 

Na semana passada, a Secretaria de Segurança havia determinado a volta de 87 PMs cedidos, mas apenas 40 militares se reapresentaram às unidades. A Alerj chegou à conclusão de que estava sofrendo um desgaste de imagem desnecessário. O Poder Legislativo deverá publicar nota em que critica o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, por não ter cobrado com a mesma ênfase a devolução de policiais pelo Ministério Público do Rio e pelo Tribunal de Justiça.

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