Empresa diz que pode haver 'colapso sanitário e ambiental' - Luciano Belford / Arquivo
Empresa diz que pode haver 'colapso sanitário e ambiental'Luciano Belford / Arquivo
Por Cassio Bruno (interino)

Rio - A Ciclus, empresa que opera o aterro sanitário de Seropédica, fechou o cerco à Comlurb. Cobra o pagamento de R$ 63 milhões da empresa pública. Em documento enviado ao município, a Ciclus alerta já não ter mais condições de pagar seus 750 funcionários. Se a situação permanecer a mesma, diz que poderá haver um "colapso sanitário e ambiental" da Região Metropolitana do Rio porque não terá mais condições de receber as cerca de 6,5 mil toneladas de lixo por dia da capital.

O local também recebe os resíduos das cidades de Itaguaí, Seropédica, Duque de Caxias, Pirai, Magaratiba, Magé, Nilópolis, Miguel Pereira e São João de Meriti. No total, são 10 mil toneladas de lixo diariamente.

Outro lado

Em nota, Comlurb informa que "está realizando os pagamentos conforme fluxo de receita". E diz "confiar na parceria, no compromisso e na responsabilidade da empresa com a saúde e a limpeza públicas".

Sem mágoas

Em conversa ontem com a Coluna, o governador Luiz Fernando Pezão disse não ter mágoa do ex-prefeito Eduardo Paes, que trocou o MDB pelo DEM para concorrer ao Palácio Guanabara. "Ele é meu amigo. Tem direito de fazer o que for melhor", afirmou Pezão.

Afaste-se de mim

Como se sabe, a estratégia de Paes é fugir do desgaste das imagens de Pezão, Sérgio Cabral e de Jorge Picciani. Os dois últimos presos na Lava Jato. No entanto, o governador ressalta que o MDB deverá mesmo fechar apoio ao DEM.

Língua afiada

Pezão ironizou a situação do PSDB de ainda não ter lançado um nome para disputar o governo. "Eles deveriam fazer uma aliança com o PSOL. É o caminho mais natural já que, em 4 anos, sempre votaram juntos na Alerj".

Plantão médico

Agora, em julho, Pezão fará nova bateria de exames. Há exatos dois anos, o governador recebeu a notícia de que estava curado do câncer que enfrentou: linfoma não-Hodgkin.

Amém, irmão?

Foi sancionada ontem a lei que cria o Dia Municipal da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Madureira (15 de novembro) no calendário oficial da cidade. O templo é parada certa de políticos, como o ex-deputado presidiário Eduardo Cunha (MDB). O autor é o vereador Eliseu Kessler (PSD).

Cadê, cadê?

Ontem, na Câmara, durante a votação do projeto que previa a taxação de servidores inativos, teve gente que sentiu falta dos vereadores Rafael Aloísio Freitas e Rosa Fernandes, ambos do MDB, e de Marcelo Arar, do PTB.

Triste rotina

O aplicativo Onde Tem Tiroteio alerta: desde janeiro, o estado do Rio registrou 2.033 tiroteios. Só em junho, foram 455. No últimos nove dias, o número chegou a 139.

Sem trégua

A violência não dá trégua à população fluminense: o estado teve ainda 57 arrastões desde o início do ano. Em junho, foram cinco.

Memória boêmia

Parte da memória boêmia do Leblon foi parar na Zona Oeste. Muitas peças do mobiliário do tradicional restaurante Real Astória, fechado desde 1994, está no La Piedra, em Vargem Pequena. Tem lá, por exemplo, um piano de Cazuza, o nosso eterno roqueiro.

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