Governador Luiz Fernando Pezão (MDB) - Alexandre Brum / Arquivo / Agencia O Dia
Governador Luiz Fernando Pezão (MDB)Alexandre Brum / Arquivo / Agencia O Dia
Por PAULO CAPPELLI

O governador Luiz Fernando Pezão (MDB) conta com uma carta na manga para pagar o 13º salário dos servidores no fim do ano. Trata-se de um projeto de renegociação de dívidas que contemplará cerca de 100 mil empresas (a maioria de pequeno porte) que devem ao estado. Com isso, o Palácio Guanabara pretende arrecadar entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões. O modelo já foi aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), vinculado ao Ministério da Fazenda. O texto será votado pela Assembleia Legislativa após o recesso parlamentar.

Parecido

A ideia adotada por Pezão se assemelha ao projeto Recupera, aprovado pelo prefeito Marcelo Crivella (PRB) na Câmara Municipal.

Fatiou, passou

Crivella estuda criar a subsecretaria de Eventos e, ao mesmo tempo, manter a Rio Eventos, empresa municipal vinculada à RioTur e comandada por Marcelo Alves, também presidente da RioTur. Com isso, o prefeito tenta selar a paz entre Alves e o seu chefe da Casa Civil, Paulo Messina (PRB).

Segue

No modelo estudado por Crivella, a subsecretaria de Eventos será ocupada por Rodrigo Castro, coordenador de Eventos vinculado à Casa Civil. Na prática, a Rio Eventos cuidará dos grandes eventos da cidade, como Carnaval e Réveillon, e a subsecretaria planejará os de menor porte. E Alves e Messina viverão felizes para sempre ou não.

O ex de Cabral

O Psol de Marcelo Freixo estuda uma aliança com o PSB de Alessandro Molon na corrida ao governo do Rio. Os psolistas planejam, com isso, aumentar o tempo de televisão do pré-candidato Tarcísio Motta. Mas há no Psol quem seja contrário a essa aproximação. É que entre os quadros do PSB está o deputado estadual Carlos Minc, ex-secretário de Meio Ambiente de... Sérgio Cabral.

Distorção

O Tribunal Superior Eleitoral fixou em R$ 1 milhão o gasto de candidatos a deputado estadual e em R$ 2,5 milhões o gasto para federal. Especialista em Direito Eleitoral, o advogado Carlos Frota afirma que a regra desconsidera diferenças demográficas: "A atual lógica gerou uma distorção. Não se pode impor o mesmo limite para o candidato que busca votos em Roraima, com 331 mil eleitores, e para o que busca votos em São Paulo, com 33 milhões", opina.

Barata que sai caro

A prefeitura pretende pagar R$ 5,3 milhões para contratar empresa que dedetizará suas instalações. Foi publicado no Diário Oficial o aviso de licitação para os serviços de "controle de pragas, compreendendo desinsetização, desratização e descupinização".

Não tem desculpa

No ato de apoio à sua pré-candidatura a deputado estadual, amanhã, na Centro, Paulo Gontijo (PPS) levará uma maquininha que aceita cartões de crédito e débito. O dinheiro arrecadado será contabilizado em sua plataforma de financiamento coletivo na internet.

Cadê a fiscalização?

É impressionante a falta de respeito na Rua Almirante Tamandaré, no Flamengo. A única vaga destinada a pessoas com deficiência quase sempre está ocupada por carros e motos indevidos.

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