A aliança é uma consequência do apoio do DEM a Geraldo Alckmin (PSDB-SP) na corrida à Presidência da República - Divulgação
A aliança é uma consequência do apoio do DEM a Geraldo Alckmin (PSDB-SP) na corrida à Presidência da RepúblicaDivulgação
Por PAULO CAPPELLI

Rio - Mesmo com a resistência de tucanos no estado, o PSDB apoiará o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM) na disputa ao governo do Rio. O anúncio oficial será depois de amanhã, mas a decisão já foi tomada pela cúpula do partido. A aliança é uma consequência do apoio do DEM a Geraldo Alckmin (PSDB-SP) na corrida à presidência da República.

O apoio a Paes desagrada à ala tucana em que estão inseridos o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha e a vereadora Teresa Bergher. Presidente do PSDB-RJ, o deputado federal Otavio Leite contemporiza: "Todos nós compreendemos que a prioridade é o jogo nacional, ou seja, a candidatura do Alckmin à Presidência". Paes foi filiado ao PSDB entre 2003 e 2007 e chegou a ocupar o cargo de secretário-geral do partido. Sua saída para ingressar no PMDB não foi bem digerida pelos tucanos.

Na tela da TV

O ingresso do PSDB na coligação de Paes acrescentará ao ex-prefeito considerável tempo de propaganda na televisão os tucanos têm a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados.

Fora da política

O deputado estadual Carlos Osorio (PSDB) não concorrerá a nenhum cargo eletivo em outubro. O tucano chegou a disputar a eleição a prefeito em 2016, mas, agora, quer dar um tempo da política. Ele foi secretário de Conservação de Eduardo Paes e comandou a pasta de Transportes na gestão do ex-prefeito e também na do governador Pezão (MDB). Osorio foi citado em delação de Carlos Miranda, operador do ex-governador Sérgio Cabral.

Tecnologia e economia

A prefeitura começará, neste mês, a digitalizar seus processos usando um sistema do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, de Porto Alegre. Para se ter uma ideia da economia com papel e logística, a cada ano cerca de um milhão de processos são abertos. "Economizaremos R$ 34 milhões em 2019. E a transparência aumentará, já que, em cerca de três meses, os processos poderão ser acompanhados pela internet", diz Fábio Pimentel, presidente do Iplan-Rio.

Vai-não-vai

O deputado federal Marcelo Delaroli (PR) voltou a ser o mais cotado para vice de Paes na disputa ao governo. Presidente do PR-RJ, Altineu Côrtes bateu o pé e disse que o seu partido, cobiçado também por Romário (Pode), deixaria a coligação. Delaroli fora vetado por ser crítico do ex-prefeito até bem pouco tempo e por ser rival de Washington Quaquá, presidente do PT-RJ, com quem Paes tem boa relação.

A palavra é: tolerância

Candidato do Psol à Presidência, Guilherme Boulos foi sabatinado nesta terça na Associação Comercial do Rio. A empresários, disse: "Provavelmente temos opiniões diferentes em alguns pontos, mas o fundamental nesse tempo de intolerância é o debate". Tem razão.

De volta à ativa

Após ficar dias em casa tomando antibióticos para se recuperar de uma forte gripe, o governador Pezão (MDB) voltou a despachar do Palácio Guanabara.

Grana em boa hora

Em tempos de crise, a Fundação Teatro Municipal recebeu R$ 225 mil para a cessão do Theatro Municipal durante o 29º Prêmio da Música Brasileira, no dia 15, que este ano homenageia Luiz Melodia. O dinheiro foi pago pela Gionva Produções.

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