O Informe levantou quais os deputados federais do Rio de Janeiro que mais gastaram com verba de gabinete ao longo deste ano de 2018. E também os mais econômicos. A que mais gerou despesa foi Cristiane Brasil (PTB), com acúmulo de R$ 319.777,58. Ela é seguida por Roberto Sales (DEM), com R$ 303.648,13; Francisco Floriano (DEM), com R$ 288.401,93; Celso Pansera (PT), com R$ 277.476,47; e Luiz Carlos Ramos (PR), com R$ 276.440,60.
Já o mais econômico é Alexandre Valle (PR), que gastou R$ 112.015,77 com a cota parlamentar. Ele é seguido por Miro Teixeira (Rede), com R$ 123.044,68; Cabo Daciolo (Patriota), com R$ 127.047,84; Jair Bolsonaro (PSL), com R$ 148.016,06; e Jean Willys (Psol), com R$ 152.258,28.
A alma do negócio
No caso de Cristane Brasil, boa parte dos gastos foi com 'divulgação de atividade parlamentar'. A deputada turbinou despesas com serviço de assessoria de imprensa e produção de conteúdo audiovisual.
Observação
Por conta da campanha, os gastos dos presidenciáveis Bolsonaro e Daciolo em setembro na Câmara foram abaixo do usual. Mas, se mantivessem a média dos meses anteriores, ainda assim estariam no 'Top 5'. Deputados que se licenciaram para assumir cargos no Executivo não constam no levantamento.
O efeito Haddad
Em busca da reeleição, o senador Lindbergh Farias (PT) gravou ontem ao lado do presidenciável petista Fernando Haddad. "Vou colar agora nessa crescente do Haddad nas pesquisas!", anima-se. "A subida do Eduardo Paes (DEM) fez o Cesar Maia (postulante do DEM ao Senado) subir. A facada (em Jair Bolsonaro) fez o Flávio Bolsonaro (nome do PSL ao Senado) subir. O terceiro e derradeiro fator nessa disputa ao Senado vai ser a subida do Haddad, que vai me alavancar", avalia.
Empregos
No vídeo que vai ao ar na TV, Lindbergh e Haddad falam sobre geração de empregos e lembram o governo Lula.
Ausência sentida
Candidatos a deputado como Marco Antônio Cabral (MDB), Franciane Motta (MDB) e Cristiane Brasil (PTB) estão chateados com a, digamos, falta de carinho de Eduardo Paes. "A reta final está se aproximando e, até agora, o Eduardo não fez sequer uma agenda de campanha comigo!", lamenta um.
As fases de Dilma
De Guido Mantega, ministro da Fazenda de Lula e Dilma: "É ruim trabalhar com um presidente quando a popularidade está muito baixa. Mas também é péssimo trabalhar quando está muito alta. No início de 2013, a auto confiança impedia (Dilma) de ouvir qualquer sugestão de correção de rumo", diz.
Segue
A declaração está no livro 'O pior emprego do mundo 14 ministros da Fazenda revelam como tomaram as decisões que mudaram o Brasil e mexeram no seu bolso', do jornalista Thomas Traumann, ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social. O lançamento será amanhã, às 19h, na Saraiva do shopping Rio Sul.
De uma raposa política:
De uma águia: "Bolsonaro não só não corresponde ao apoio do Indio (PSD) como joga contra", diz. É que Carlos (PSL), filho de Bolsonaro, postou no Twitter que candidatos ao governo tentam "malandramente induzir o eleitor" a pensar que contam com o apoio do pai.