Governador Wilson Witzel e secretário Pedro Fernandes defendem promessa de campanha - Divulgação
Governador Wilson Witzel e secretário Pedro Fernandes defendem promessa de campanhaDivulgação
Por PAULO CAPPELLI

Candidato ao Palácio Guanabara pelo PDT, Pedro Fernandes, que apoiou Wilson Witzel (PSC) no segundo turno, deverá ocupar uma secretaria no futuro governo. Antes da eleição, Fernandes descartara a possibilidade, alegando que estudaria na França em 2019.

"É possível que eu faça o doutorado em Ciências Políticas na Uerj e permaneça no Rio, mas o Wilson e eu nunca falamos sobre participação minha no governo. Marcamos um encontro para a próxima segunda-feira", diz Fernandes, que está nos Estados Unidos desde o dia da votação e retornará ao Brasil na própria segunda.

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Na Assembleia Legislativa, deputados comentavam ontem que Pedro Fernandes articula para assumir a Secretaria de Governo responsável, entre outros fatores, pela articulação política. Fernandes rebate: "Isso é surpresa para mim. Ainda não conversei com o governador eleito após a eleição."

Caminhos separados

O apoio de Fernandes a Witzel no segundo turno desagradou ao presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que optou por caminhar com Eduardo Paes (DEM). A divergência culminou com a desfiliação de Fernandes do PDT.

Falando em Witzel e Alerj

O governador eleito tem recomendado a políticos próximos que permaneçam neutros na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa. A restrição, é claro, não se estende aos deputados estaduais, que participam diretamente da escolha. A postura confirma a declaração dada por Witzel à Coluna afirmando que não influenciará no comando da Alerj "de nenhuma forma".

Leal mostra serviço

O deputado federal Hugo Leal (PSD) é apontado por seus pares como postulante ao secretariado de Witzel. Leal se dedicou nos últimos dias a conseguir verbas federais para o Palácio Guanabara e, desta forma, estaria provando sua competência.

Dinheiro no bolso!

Alunos de universidades particulares no Rio de Janeiro que pagaram, depois de janeiro de 2016, taxas extras por matéria eletiva, prova de segunda chamada e também por repetência poderão entrar na Justiça para reaver o dinheiro. O Supremo Tribunal Federal não acatou o pedido da Associação Nacional das Universidades Particulares, que requeria a inconstitucionalidade da lei estadual. O STF determinou efeito retroativo sobre as cobranças feitas após a promulgação do texto.

Nacional

O advogado Pedro Auar, um dos responsáveis pela aprovação da lei na Alerj, diz que pretende ampliar a extinção das taxas para que contemple todos os alunos de universidades privadas do país. "Vou lutar pela aprovação de uma lei federal contra a mercantilização do ensino. Já tive uma conversa inicial com o deputado Alessandro Molon (PSB)."

Sinal de alerta

Na eleição ao governo, Romário (Pode) recebeu um sétimo dos votos que angariou quando se elegeu para o Senado. Em 2014, o Baixinho se tornou o senador mais votado da história do Rio, com 4,683 milhões de votos. Desta vez, recebeu 664 mil. Vai ter que suar a camisa para não ter o mesmo destino de Lindbergh Farias (PT), que não se reelegeu senador após fraco desempenho ao Palácio Guanabara.

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