Wilson Witzel, governador eleito do Rio de Janeiro - Foto: Daniel Castelo Branco
Wilson Witzel, governador eleito do Rio de JaneiroFoto: Daniel Castelo Branco
Por PAULO CAPPELLI

O governador eleito Wilson Witzel (PSC) bateu o martelo e decidiu que nomeará o deputado federal Otavio Leite (PSDB) para comandar a Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro.

A escolha obedece a critério estipulado por Witzel de não nomear políticos com mandato, uma vez que Otavio Leite não se reelegeu para a Câmara dos Deputados. O tucano é visto como um nome técnico — já que tem no Turismo uma de suas principais bandeiras — e com força política para buscar verbas para o Rio em Brasília.

Ninho

A aproximação de Otavio Leite com Witzel foi noticiada com exclusividade pelo Informe no dia 23. Na ocasião, durante o segundo turno da eleição, o tucano anunciou o rompimento com Eduardo Paes (DEM) para apoiar o ex-juiz federal.

Elas por elas

Coordenador da campanha do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) no estado, Otavio Leite apresentou à Coluna sua justificativa para desembarcar da candidatura do ex-prefeito do Rio: "O Eduardo Paes ignorou solenemente o Geraldo Alckmin, não comparecendo a nenhum evento de campanha no Rio no primeiro turno. Não é nada pessoal, mas não me sinto obrigado a dar continuidade ao que não funcionou."

Procura-se um notável

De todas as pastas do governo Witzel, nenhuma nomeação preocupa mais o futuro governador do que a para comandar a Secretaria de Fazenda. O ex-juiz chegou a pensar no nome de Paulo Rabello de Castro, mas a possibilidade de o ex-presidente do BNDES embarcar na missão está cada vez mais remota. Witzel quer escolher para comandar as finanças do estado um notável que agrade ao mercado e que seja capaz de atrair investimentos.

Astronauta

Falando em notável, a nomeação do astronauta Marcos Pontes para o Ministério da Ciência & Tecnologia foi uma tentativa de Bolsonaro de sinalizar que pastas técnicas não sofrerão com loteamento político. Que continue assim.

Alerj a todo vapor

Na briga pela disputa da presidência da Assembleia Legislativa, André Corrêa (DEM) diz que, se eleito, nomeará Martha Rocha (PDT), ex-chefe da Polícia Civil, para comandar a corregedoria da Casa. Já Bruno Dauaire (PRP) será o seu primeiro secretário da mesa diretora.

Bola cheia

Em seu segundo mandato, Dauaire está mesmo com prestígio. O jovem de 33 anos tem sido sondado para migrar para o PSC, partido do governador eleito Wilson Witzel.

União

Já o presidente em exercício da Alerj, André Ceciliano (PT), que tenta permanecer no comando da Casa, conta com o apoio do PSDB. Apesar das diferença ideológica entre os partidos, os experientes tucanos Luiz Paulo e Lucinha têm apoiado o petista.

'Armação à luz do dia'

Após Sérgio Moro aceitar convite de Bolsonaro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o presidente do PT-RJ, Washington Quaquá afirmou que o juiz atuou como cabo eleitoral ao condenar Lula. "Esta foi a comprovação. Ficou feio. Foi armação à luz do dia."

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