Pedro Fernandes - Alexandre Brum
Pedro FernandesAlexandre Brum
Por PAULO CAPPELLI

O governador eleito Wilson Witzel (PSC) convidou nesta segunda-feira Pedro Fernandes para ser o seu secretário de Governo, responsável por, entre outras tarefas, cuidar da coordenação política do Palácio Guanabara. Fernandes, que disputou o governo do Rio pelo PDT no primeiro turno e declarou apoio ao ex-juiz no segundo, aceitou o convite.

A informação foi confirmada por integrantes da equipe de transição de Witzel, mas só deverá ser divulgada de forma oficial nos próximos dias. O governador eleito chegou a estudar a fusão das secretarias de Governo e da Casa Civil, mas, por ora, avalia que ambas têm papéis muito diferentes para ficarem sob um mesmo guarda-chuva. A pasta de Governo tem uma atuação majoritariamente política; a da Casa Civil, mais administrativa.

Ministro da Saúde

O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) é cotado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para ser o futuro ministro da Saúde. Médico com especialização em ortopedia pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Mendetta atuou como tenente no Hospital Geral do Exército.

Histórico

Na Câmara dos Deputados, Mendetta votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, foi favorável à PEC do Teto dos Gastos e à Reforma Trabalhista. Também votou a favor de que o presidente Michel Temer (MDB) fosse investigado pelo Supremo Tribunal Federal no caso Joesley Batista.

Se a imprensa fosse ouvida...

Um ano e cinco meses antes do incêndio com vítimas no anexo do Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, a Coluna alertou para o risco de os hospitais da prefeitura pegarem fogo. Relatório do TCM já apontava que a maioria das unidades sofre com problemas estruturais.

Nem um, nem outro

O MPF acusa Jorge Picciani (MDB) de ter pressionado, por telefone, o deputado Bruno Dauaire (PRP) a votar pela sua soltura. Enquanto falavam ao celular, Dauaire recebeu uma ligação de... Garotinho (PRP), arqui-inimigo do presidente da Alerj que pressionava pela prisão. No fim, Dauaire se absteve por entender que cabia à Justiça decidir sobre o tema.

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