Foram cinco tentativas frustadas. E o PSL, no fim, morreu na praia. O partido comandado pelo senador eleito Flávio Bolsonaro, enrolado até o último fio do cabelo com o Coaf, fará apenas figuração e não terá um candidato na disputa pela Presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Primeiro, Flávio apoiou André Corrêa (DEM), mas o preferido do filho mais velho do presidente da República acabou preso na Lava Jato. Depois, lançou Márcio Pacheco (PSC), que roeu a corda para abraçar André Ceciliano (PT), o favorito. Em seguida, o PSL apresentou mais três nomes próprios: Filippe Poubel, Rodrigo Amorim e, agora, Márcio Gualberto. Rachada, a sigla não se entendeu.
Abstenção
"Desde o início, gostaríamos de ter uma chapa. Mas o Flávio disse não. Apoiou o André Corrêa, que foi preso. Depois, o Pacheco, que desistiu. Não sobrou alternativa a não ser a abstenção", desabafou Alexandre Knoploch.
Por WO
Tudo leva a crer que, no sábado, André Ceciliano, com aval do governo Wilson Witzel, não tenha adversários e permaneça como presidente da Alerj. Além de Pacheco, Tia Ju (PRB) também desistiu para apoiar o petista.
E o Partido Novo?
Chico Bulhões (NOVO) ainda briga para formar uma chapa, tarefa praticamente impossível: "Vamos lutar até o fim. O jogo só acaba no apito final", diz o deputado.
Aliás...
O Partido Novo, na última cartada, tentou um nome de consenso para concorrer à Presidência da Alerj: Martha Rocha (PDT). A tática naufragou porque ela procurou Luiz Paulo (PSDB), que a desanimou. O tucano, veja só, apoia o petista Ceciliano.
Enquanto isso
Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio e a Polícia Federal andam tão quietos.
Quem será?
Fala-se em mais prisões em breve. A conferir.
Vem troca-troca aí
Mudanças ocorrerão na cúpula da Cedae nas próximas semanas. Em tempo: a empresa de água e esgoto do estado passou a responder à Casa Civil de José Luís Zamith. Saiu das mãos do secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão.
Saiu aqui
A Coluna revelou no último dia 24: o presidente recém-nomeado na Cedae, Hélio Cabral, era conselheiro da Samarco. Foi denunciado porque sabia dos riscos de rompimento de barragem em Mariana, em 2015, e nada fez.
Um breve adeus
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), autorizou a contagem em dobro de licença especial, não gozadas, de Sebastião Bruno, seu secretário de Obras. Engenheiro civil do município, ele ficará fora por um ano.
Indicação
Sebastião Bruno foi para o governo Crivella levado pelo deputado federal Indio da Costa (PSD), ex-secretário do prefeito.
Glória a Deus
Pastor da Universal, Márcio Luciano é assessor de assuntos sociais de Crivella. Para onde o prefeito vai, o religioso convoca a claque da igreja.
Será que consegue?
Mas Crivella já atua para se descolar da Universal.