O senador Flávio Bolsonaro, presidente regional do PSL no Rio, confirmou estar em reunião mencionada pelo empresário Paulo Marinho - Marcio Mercante
O senador Flávio Bolsonaro, presidente regional do PSL no Rio, confirmou estar em reunião mencionada pelo empresário Paulo MarinhoMarcio Mercante
Por CÁSSIO BRUNO

Foram cinco tentativas frustadas. E o PSL, no fim, morreu na praia. O partido comandado pelo senador eleito Flávio Bolsonaro, enrolado até o último fio do cabelo com o Coaf, fará apenas figuração e não terá um candidato na disputa pela Presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Primeiro, Flávio apoiou André Corrêa (DEM), mas o preferido do filho mais velho do presidente da República acabou preso na Lava Jato. Depois, lançou Márcio Pacheco (PSC), que roeu a corda para abraçar André Ceciliano (PT), o favorito. Em seguida, o PSL apresentou mais três nomes próprios: Filippe Poubel, Rodrigo Amorim e, agora, Márcio Gualberto. Rachada, a sigla não se entendeu. 

Abstenção

"Desde o início, gostaríamos de ter uma chapa. Mas o Flávio disse não. Apoiou o André Corrêa, que foi preso. Depois, o Pacheco, que desistiu. Não sobrou alternativa a não ser a abstenção", desabafou Alexandre Knoploch.

Por WO

Tudo leva a crer que, no sábado, André Ceciliano, com aval do governo Wilson Witzel, não tenha adversários e permaneça como presidente da Alerj. Além de Pacheco, Tia Ju (PRB) também desistiu para apoiar o petista.

E o Partido Novo?

Chico Bulhões (NOVO) ainda briga para formar uma chapa, tarefa praticamente impossível: "Vamos lutar até o fim. O jogo só acaba no apito final", diz o deputado.

Aliás...

O Partido Novo, na última cartada, tentou um nome de consenso para concorrer à Presidência da Alerj: Martha Rocha (PDT). A tática naufragou porque ela procurou Luiz Paulo (PSDB), que a desanimou. O tucano, veja só, apoia o petista Ceciliano.

Enquanto isso

Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio e a Polícia Federal andam tão quietos.

Quem será?

Fala-se em mais prisões em breve. A conferir.

Vem troca-troca aí

Mudanças ocorrerão na cúpula da Cedae nas próximas semanas. Em tempo: a empresa de água e esgoto do estado passou a responder à Casa Civil de José Luís Zamith. Saiu das mãos do secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão.

Saiu aqui

A Coluna revelou no último dia 24: o presidente recém-nomeado na Cedae, Hélio Cabral, era conselheiro da Samarco. Foi denunciado porque sabia dos riscos de rompimento de barragem em Mariana, em 2015, e nada fez.

Um breve adeus

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), autorizou a contagem em dobro de licença especial, não gozadas, de Sebastião Bruno, seu secretário de Obras. Engenheiro civil do município, ele ficará fora por um ano.

Indicação

Sebastião Bruno foi para o governo Crivella levado pelo deputado federal Indio da Costa (PSD), ex-secretário do prefeito.

Glória a Deus

Pastor da Universal, Márcio Luciano é assessor de assuntos sociais de Crivella. Para onde o prefeito vai, o religioso convoca a claque da igreja.

Será que consegue?

Mas Crivella já atua para se descolar da Universal.

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