André Ceciliano: avaliações são feitas todos os dias pela Casa - DIVULGAÇÃO/ALERJ
André Ceciliano: avaliações são feitas todos os dias pela CasaDIVULGAÇÃO/ALERJ
Por CÁSSIO BRUNO

Caso seja mantido no cargo sábado, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT), consultará o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) para esclarecer como se daria a posse dos seis deputados presos e reeleitos. O petista quer que a nova Mesa Diretora leve em consideração que esses parlamentares ainda não foram condenados e receberam voto popular.

"Por enquanto, não há uma decisão tramitada em julgada. Não são condenados. Além disso, eles foram eleitos pelo povo. São dois argumentos a serem debatidos", afirmou Ceciliano, dando a entender que poderá, sim, dar posse aos colegas presos mesmo após a cerimônia oficial desta sexta-feira.

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Os deputados presos são: André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcus Vinícius Neskau (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Chiquinho da Mangueira (PSC), na Furna da Onça, e Wanderson Alexandre (SD), suspeito de fraudar licitações.

Barrados

A Justiça negou ontem o pedido de três dos seis parlamentares para terem o direito de serem empossados mesmo na cadeia. Deixou o caso para o Legislativo decidir.

Governador presente

Wilson Witzel (PSC) confirmou presença. Ao todo, 500 pessoas também são esperadas na posse de 64 deputados.

Em particular

A comemoração, porém, não se resumirá ao plenário. Muitos farão festas particulares nos gabinetes, com direito a espumantes e comida.

Enquanto isso

Já na segunda-feira, está marcada na Câmara a posse de cinco vereadores: Átila Nunes (MDB), Maria Fátima Vasconcellos (PSC), Welington Dias (PRTB), Jimmy Pereira (PRTB) e Dr. Marcos Paulo (PSOL).

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Eles ocuparão as vagas deixadas por colegas que foram eleitos deputados federais e a do chefe da Casa Civil, Paulo Messina.

E na Eletronuclear

Ligado ao PT e doador de campanhas do ex-deputado petista Jorge Bittar, Paulo Augusto Gonçalves é o novo chefe da Assessoria de Licenciamento Ambiental da Eletronuclear.

Antes e depois

A nomeação de Paulo Augusto, que foi filiado ao PT por 15 anos, ocorreu em dezembro, após a vitória de Jair Bolsonaro nas urnas, mas antes de o presidente tomar posse.

O articulador

A articulação em favor de Paulo foi avalizada pelo presidente e diretor técnico da estatal, Leonam Guimarães, que, aliás, foi mantido no cargo mesmo depois da troca de governo.

Paraíso ameaçado

A Justiça aceitou a denúncia e deu liminar ao Ministério Público para que construções irregulares sejam demolidas no Parque Estadual da Costa do Sol, em Arraial do Cabo. A área é de proteção ambiental com Mata Atlântica.

A intervenção

Após a decisão de Crivella em intervir no BRT, é bom lembrar que medida assim raramente é bem sucedida. No governo Brizola, o transporte ficou com Estado. Não deu certo.

Déjà vu

O interventor nomeado, Luiz Alfredo Salomão, aliás, pertencia à equipe de Brizola à época.

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