
Rio - Contraventores e herdeiros de banqueiros do jogo do bicho ainda dão as cartas no Carnaval do Rio. Eles participam de reuniões e eventos da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e têm influência nas decisões mais importantes da entidade.
Esses chefões, que já foram condenados e presos, ou seus filhos também dominam e atuam nos bastidores de pelo menos seis das 14 agremiações do grupo especial. São elas: Beija-Flor (Aniz Abrahão David, o Anísio, e o filho Gabriel), Grande Rio (Jayder Soares e Helinho de Oliveira), Vila Isabel (Capitão Guimarães), Imperatriz (Luizinho Drumond), Mocidade (Rogério Andrade) e Viradouro (Marcelo Calil Petrus Filho).
A reunião
"A crise tem solução. É só a gente querer que tem solução e se Deus quiser terá solução. Vamos fazer uma reunião na quarta-feira para discutir o apoio privado para o Carnaval”, declarou Anísio ao site Carnavalesco em dezembro.
Enquanto isso...
Com o atraso no repasse da subvenção da prefeitura e a falta de patrocínio, algumas escolas estão com os barracões atrasados a 14 dias para o Carnaval.
Quase parando
Na Cidade do Samba, os ateliês, que ficam no quarto andar, não têm material para confeccionar as fantasias. Sem dinheiro, tem escola até sem uma simples cola.
Salve Gonzaguinha!
A situação mais grave é da Império Serrado, a primeira a desfilar no domingo de Carnaval. A agremiação veio do Grupo de Acesso e não tem apoio privado.
Segue...
A Império homenageará na Sapucaí uma canção de Gonzaguinha: “O que é, o que é?”.
Mijões
A Comlurb terá 125 fiscais do programa Lixo Zero para atuarem junto à Guarda Municipal durante o Carnaval deste ano. Em 2018, 1.022 foliões foram multados por...urinar nas ruas!
Fator PT
Após se aproximar de André Ceciliano (PT), presidente da Alerj, Wilson Witzel (PSC) quer retomar as obras de Angra 3, que tem o comando da Eletronuclear. O governador tem se alinhado com executivos petistas do alto escalão da estatal.
Aliás...
Alguns executivos, vale lembrar, foram responsabilizados por superfaturamento de obras, como apontou o Tribunal de Contas da União (TCU).
Alô, Bangu 8!
Cinco deputados do PSL apresentaram emenda ao projeto de resolução que muda o regimento interno da Alerj. Querem impedir que colegas presos assumam os mandatos.
Deputado presente
Pela proposta, o deputado precisa estar presente diante da Mesa Diretora ou em sessão, sem possibilidade de ser considerado licenciado.
Ou seja
Se não forem soltos em 60 dias, a partir de 1º de fevereiro, perdem o mandato. Assinam: Dr. Serginho, Alana Passos, Alexandre Knoploch, Fillipe Poubel e Márcio Gualberto.
Efeito Bolsonaro
A OAB-RJ fará uma audiência pública nesta terça-feira, às 16h, para debater o projeto de lei anticrime do governo.