O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT) - Alexandre Brum / Agência O Dia
O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT)Alexandre Brum / Agência O Dia
Por CÁSSIO BRUNO

Apesar de os deputados reclamarem de não terem sido avisados, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT), negou nesta sexta-feira à Coluna ter dado posse dentro da cadeia aos parlamentares presos, na Operação Furna da Onça, sem consultar o plenário. "A Mesa Diretora nunca agiu de surpresa. O assunto vem sendo tratado desde o início de fevereiro", justificou o petista.

Ceciliano disse ter assumido "o compromisso de defender a Constituição". Por isso, decidiu-se pela "posse simbólica", sem salários. Para ele, o ato não foi para proteger os mandatos dos colegas. "Temos que respeitar a vontade das urnas e a presunção da inocência. Não há decisão judicial definitiva".

O contraditório

As declarações de André Ceciliano, no entanto, não condizem com sua atitude na sessão de quinta-feira. Ao sentar na cadeira da Presidência, anunciou a decisão para espanto de todos os presentes já que um projeto de resolução de mudança do Regimento Interno estava em debate.

Trio em Bangu

E mais: enquanto Ceciliano falava ao microfone, Márcio Canella (MDB), Marcus Muller (PHS) e o procurador Sérgio Pimentel cruzavam o portão do Complexo Penitenciário de Gericinó.

Mudou de assunto

Enquanto deputados criticavam a atitude de Ceciliano, Alana Passos (PSL) não quis nem saber das posses na prisão. Optou por usar a tribuna para atacar o... prefeito de Queimados, Carlos Vilela (MDB)!

Segue...

Alana disse haver uma maternidade em Queimados sem funcionar há três anos. Vilela negou.

Com concorrência

No comando da Comunicação do governo Witzel, Gutemberg Fonseca, secretário de Governo e Relações Institucional, não renovará com agências de publicidade. Fará licitação.

2020 é logo ali

O PT de Caxias sonha disputar a prefeitura com José Camilo Zito no partido.

Em silêncio

O presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, até agora não comentou as investigações da Lava Jato sobre as acusações de corrupção nas obras de Angra 3.

Antigo chefe

Leonam é ex-assessor de Othon Luiz Pinheiro da Silva, o almirante Othon, ex-presidente da subsidiária da Eletrobras.

Fora da cela

O Ministério Público Federal pediu a prisão de Othon, mas foi negada.

Condenado

O almirante ficou preso duas vezes. O juiz Marcelo Bretas o condenou a 43 anos de detenção. Em 2017, conseguiu habeas corpus.

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