O prefeito Marcelo Crivella (à esquerda) e Paulo Messina - ReproduÇÃO
O prefeito Marcelo Crivella (à esquerda) e Paulo MessinaReproduÇÃO
Por CÁSSIO BRUNO

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), está convencido de que a desarticulação da base do seu governo na Câmara tem nome e sobrenome: Paulo Messina, chefe de gabinete. O bispo licenciado da Igreja Universal avalia que as negociações com os vereadores para barrar o impeachment têm demorado muito para ser sepultadas. Hoje será votado o segundo pedido de afastamento.

Crivella passou o dia de ontem com sete vereadores: Júnior da Lucinha (MDB), Dr. Gilberto (PMN), Tiãozinho do Jacaré (PRB), Inaldo Silva (PRB), Vera Lins (PP), Renato Moura (PDT) e Eliseu Kessler (PSD). O grupo terá de convencer outros parlamentares a não aprovarem o impeachment.

Barrado?

Messina, no entanto, não participou desse encontro pela manhã. Só foi convocado por Crivella na parte da tarde.

De joelheiras

"Não cairei. Pelo menos que eu saiba. Por via das dúvidas, vou pôr joelheiras (risos). Mas não tem nada disso de cair. É muita fofoca", afirmou Messina à Coluna.

O retorno

Messina, eleito vereador, retorna à Câmara hoje para votar contra no impeachment do patrão. "Quem ficará no meu lugar (na Casa Civil) será meu próprio chefe de gabinete. Não cairei", disse ele.

Suderj informa

Sebastião Bruno, secretário de Infraestrutura e Habitação de Crivella, já está pronto na beira do gramado para uma eventual queda de Messina.

Horizonte nebuloso

A maior preocupação do bloco de vereadores liderado pelo presidente da Câmara, Jorge Fellipe (MDB), é que, uma vez aprovado o impeachment, a eleição não seja direta pelo voto dos cariocas.

Segue...

A turma tentará uma última cartada. Ou seja: para eles elegerem o novo prefeito. A emenda à Lei Orgânica que permitia foi derrubada e só pode voltar à votação no ano que vem.

Deu PT

O clima na Câmara está quente. E a vereadora Tânia Bastos (PRB) passou mal. Teve princípio de infarto. Mas já está em casa.

Nada mudará

Na licitação da Comlurb para alugar caminhões de lixo, tudo indica que não haverá troca das empresa que pilotam os contratos de R$ 400 milhões.

De casa nova

Inni Vargas, ex-chefe de Comunicação de Crivella, está no governo Witzel. Ocupa a coordenação de imprensa da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Ierj (Instituto de Terras e Cartografia) e o DRM (Serviço Geológico).

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