A jogadora de vôlei Tiffany, do Bauru - NEIDE CARLOS/VÔLEI BAURU
A jogadora de vôlei Tiffany, do BauruNEIDE CARLOS/VÔLEI BAURU
Por CÁSSIO BRUNO

Depois de destruir uma placa de rua em homenagem à vereadora Marielle Franco (Psol), o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) será pivô de uma nova polêmica. Ele protocolará hoje o projeto de lei 331, que limita a participação de transexuais em qualquer esporte no estado. A proposta prevê que o sexo biológico seja o único critério para definição do gênero de competidores em partidas oficiais.

Ou seja: se for aprovado, o projeto de Amorim vetará a participação de pessoas trans em qualquer modalidade relacionada ao sexo oposto. Atualmente, há uma discussão envolvendo a jogadora de vôlei Tiffany, do time do Bauru, que faz parte da Superliga Feminina.

A penalidade

Segundo o projeto de lei do deputado do PSL, o clube ou a federação que não cumprirem deverão pagar multa de até 50 salários mínimos (R$ 49,9 mil).

Proposta paulista

A ideia de Rodrigo Amorim é semelhante a do deputado estadual Altair Moraes (PRB), de São Paulo. Se lá for aprovado, Tiffany, por exemplo, não poderá mais atuar.

Autorizada

Aos 34 anos, natural de Goiás e com 1,91 metro, Tiffany é a primeira transexual na Superliga Feminina, com autorização da Federação Internacional de Vôlei após passar por cirurgia de mudança de sexo.

Flagra

Técnico do Sesc-RJ, Bernardinho foi flagrado mês passado por câmeras de TV ao declarar: "Um homem é f...!". Ele estava irritado após um lance de jogo com participação de Tiffany. Mas se desculpou.

Justificativa

"Pelo fato de terem nascido homens, o corpo foi moldado com auxílio do hormônio masculino testosterona. Já as mulheres atletas não têm esse direito de uso do referido hormônio para aumento da capacidade corporal", justifica Amorim no texto.

2020 é logo ali

Amorim se diz candidato a prefeito do Rio.

Blindagem

A cúpula da prefeitura ligada a Marcelo Crivella (PRB) tenta acalmar Maria Elisa Dutra da Silva Werneck Martins.

Segue...

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