Maurício Knoploch (à esquerda) ao lado do filho, deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL) - Reprodução/Facebook
Maurício Knoploch (à esquerda) ao lado do filho, deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL)Reprodução/Facebook
Por CÁSSIO BRUNO

Maurício Silva Knoploch dos Santos, pai do deputado estadual Alexandre Knoploch, ganhou um cargo no governo Wilson Witzel (PSC). É assessor na Secretaria de Governo e Relações Institucionais, com salário bruto de R$ 11.870,97. O parlamentar faz parte da base de apoio de Witzel na Alerj. Maurício, porém, dá expediente na Câmara Metropolitana, ligada ao gabinete do governador. Ontem, a Coluna revelou que Sandro Labre, irmão do deputado federal Márcio Labre (PSL), foi nomeado no gabinete de Alexandre Knoploch. "Não tenho nada a ver com a nomeação do meu pai", disse o deputado.

GOVERNADOR VAI AVALIAR CONTRATAÇÕES

Segundo Alexandre Knoploch, o pai é um "estudioso de temas da Região Metropolitana", negando qualquer viés político. Nas redes sociais, Maurício, que é formado em administração, aparece em fotos durante eventos da campanha eleitoral de Wilson Witzel no ano passado. Em nota, o governador afirmou que "vai avaliar todos os profissionais nomeados para a Câmara Metropolitana, que será extinta, e selecionará os profissionais que irão atuar no futuro Instituto Rio Metrópole, seguindo a Lei Complementar 184".

CRIVELLA JÁ DE OLHO NOS ADVERSÁRIOS

Mesmo em crise com a Câmara e alvo de um pedido de impeachment, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), continua com a sua saga para a reeleição. Tem feito reuniões com o núcleo político. Nesses encontros, o bispo licenciado da Igreja Universal considera como adversários: Eduardo Paes (DEM), Marcelo Freixo (Psol) e um candidato do PSL ou do PSC, com possível apoio do governador Wilson Witzel. Não necessariamente o deputado estadual Rodrigo Amorim, afirma o prefeito. Segundo ele, o restante é balão de ensaio.

INDICADA DE ROMÁRIO EM ESTATAL CAIU

As mudanças na Eletronuclear já começaram. Mônica Reis, diretora de Administração e ligada ao senador Romário (Podemos), caiu. Ela era funcionária de confiança do presidente Leonam dos Santos Guimarães. Mônica, aliás, esperava do amigo uma intervenção junto a Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia, já que Leonam gosta de destacar sempre a boa relação com o chefe. E, apesar da Lava Jato, Leonam segue na estatal.

A REALIDADE NAS RUAS DO RIO

Os últimos dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam aumento do número de roubos nas ruas do estado. No primeiro trimestre do governo Witzel, foram registrados 33.631. No mesmo período do ano passado, chegou a 32.563.

ALÔ, QUEM FALA É O GOVERNADOR?

E ainda tem mais: os roubos a celulares também cresceram. Foram 7.160 casos de aparelhos surrupiados nos três meses da nova administração. Enquanto em 2018, esse tipo de crime atingiu 6.381.

GUARDA-CHUVA PARA SECRETÁRIO

Witzel e Pastor Everaldo deverão dar abrigo ao secretário de Esportes, Felipe Bornier, no PSC. E para o pai, Nelson, ex-prefeito de Nova Iguaçu. Como revelou a Coluna, o ex-governador Anthony Garotinho está próximo de comandar o PROS.

RETALIAÇÃO NO PLENÁRIO

Vereadores a favor do impeachment de Crivella se uniram ontem para votar contra projetos de parlamentares que se reaproximaram do prefeito. Marcelino D'Almeida (PP) foi um dos que ficaram mais tensos.

IMPRENSA QUE EU GAMO

Gabriel Aquino será subsecretário de Comunicação de Witzel. Substituirá Luiz Rila, que pediu demissão. Aquino foi diretor de Publicidade da Prefeitura de Porto Alegre.

PICADINHO

Amanhã, o CreativeMornings RIO debate a inclusão nas escolas, às 9h30. Na Rua das Palmeiras, 26, Botafogo. Gratuito.

No próximo domingo, o Museu da República receberá diversas atividades grátis em comemoração ao Dia Mundial da Educação.

A Feira Orgânica, no Bangu Shopping, é no próximo domingo, das 12h às 17h. Com produtores e expositores locais. Gratuito.

SOBE

CÁRMEN LÚCIA

Ministra do STF suspendeu decisão que autorizava prática de reversão sexual, conhecida como "cura gay".

DESCE

PREFEITO DE MESQUITA

Profissionais da educação protestaram contra Jorge Miranda e exigiram melhorias nas condições de trabalho.

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