Deputados não precisam prestar contas sobre ajuda de custo - Divulgação/Alerj
Deputados não precisam prestar contas sobre ajuda de custoDivulgação/Alerj
Por Maria Luisa de Melo

Terno completo, distribuição de boletim mensal sobre a atuação parlamentar, gasolina, manutenção de veículo próprio e eventos. Estes são alguns dos variados usos de uma verba de R$ 18.358,63 depositada para cada deputado estadual do Rio, no início deste ano. Para os que se reelegeram, o pagamento foi dobrado (R$36.717,26). Sendo 68 deputados em atuação (metade reeleita), a benesse pode custar até R$ 3,74 milhões por legislatura, já que foi paga no início e será também no final do mandato. A "ajuda de custo" serviria para"mobilizar e desmobilizar gabinetes". Os recursos serviriam para cobrir "despesas com mudança e transporte", como acontece no Congresso. Mas, sem exigência de prestação de contas, vale tudo. 

DEPUTADOS PODEM ACUMULAR RECURSOS
Publicidade
As informações sobre o uso da "ajuda de custo" foram fornecidas pelos próprios parlamentares. Ao ser questionado, Subtenente Bernardo (Pros) não se fez de rogado: "Usei comprando o terno completo, porque fui policial a vida toda. Não tinha terno". Reeleita, Zeidan (PT), está na lista dos que recebeu mais de R$ 36 mil. "A gente faz material para prestação de contas dos quatro anos de trabalho, o carro que eu uso é meu e preciso fazer manutenção (...)". E mais: a "ajuda de custo" poderá ser acumulada com a verba de gabinete de R$ 26,8 mil mensais.
Publicidade
 
GRUPO DIZ QUE VAI DEVOLVER A GRANA
Publicidade
 
Publicidade
Um dos deputados questionados sobre o uso da verba, Carlos Minc (PSB) diz que aguarda decisão da Mesa Diretora para devolver a grana. Seu correligionário, Renan Ferreirinha fez o mesmo discurso. Minc diz ainda que, no início do ano, protocolou projeto para cancelamento do benefício, como aconteceu com os 14º e 15º salários, em 2013. A assessoria da Casa não confirmou. Por enquanto, só quem realmente abriu mão do montante foram os deputados Luiz Paulo (PSDB), Martha Rocha (PDT) e Waldeck Carneiro (PT). No Novo, Chicão Bulhões também abriu mão e, Alexandre Freitas, da metade.
Publicidade
 
CRIVELLA É FALTA CERTA NA CÂMARA
Publicidade

A falta de Marcelo Crivella (PRB) no depoimento marcado para amanhã, na Câmara, já é dada como certa. A comissão processante até poderia pedir uma condução coercitiva, mas avalia a medida como radical. Assim, o prefeito deve entregar uma petição hoje, informando a ausência. Caberá à Prefeitura fazer as alegações finais da defesa. Até dia 27, o relatório da comissão deve ser votado em plenário. Daí, os vereadores decidem se o impeachment vai ou racha.

DEGASE: PGE RECORRE AO STF
Publicidade

Após o ministro Edson Fachin determinar a transferência de jovens infratores de unidades superlotadas para unidades mais vazias ou para regime domiciliar, a Procuradoria Geral do Estado recorreu a um agravo regimental e tenta evitar as liberações.
Publicidade
 
SECRETÁRIO: 700 NOVAS VAGAS
Publicidade

Para não liberar os infratores, o governo alega que vai adotar a Central de Regulação: internação só nos casos mais graves, evitando superlotação. O secretário de Educação promete 700 novas vagas no sistema socioeducativo.
Publicidade
 
NADOU, NADOU E... NADA FEITO!
Publicidade

O PSL nega que o candidato Washington Tahim tenha amargado a derrota após ficar em 2º lugar nas eleições suplementares de Iguaba Grande, na Região dos Lagos. Ele começou em 5º lugar e, agora, o partido aposta na eleição do ano que vem.
Publicidade
 
PRESENÇA ENIGMÁTICA
Publicidade
 
Depois de o prefeito ter sido visto em seu aniversário, o presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB), fez questão de cumprimentar os vereadores da comissão do impeachment um a um, ontem.
Você pode gostar
Comentários