Eduardo Cunha deu entrada em Bangu 8 em maio do ano passado - Daniel Castelo Branco / Agência O DIA
Eduardo Cunha deu entrada em Bangu 8 em maio do ano passadoDaniel Castelo Branco / Agência O DIA
Por CÁSSIO BRUNO
RIO - Prestes a completar dois meses preso em Bangu 8, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB) retornará com o projeto que começou antes de ir para a cadeia, em Curitiba: quer lançar um livro sobre os bastidores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ele foi o personagem principal na articulação para o afastamento da petista. Não é uma autobiografia dele. A ideia é contar como transcorreram todas as negociações no Congresso durante o processo. E mais: Cunha, alvo da Lava Jato, citará nomes de políticos que o ajudou. O ex-deputado foi para a prisão em outubro de 2016.

‘GHOST WRITER’ NÃO ESTÁ DESCARTADO

A família de Eduardo Cunha ainda avalia como será a produção do livro. A contratação de um jornalista como 'ghost writer' (termo em inglês usado a quem não recebem o crédito da autoria) não está descartada. O ex-deputado parou de escrever porque foi preso. Cunha cumpre pena de 14 anos e seis meses por pagamento de propina na compra de um campo petrolífero pela Petrobrás. Foi condenado também, em primeira instância, a 24 anos e dez meses de reclusão por desvio de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS.

A DUPLA QUE VAI REPRESENTAR WITZEL

Com a demissão de Gutemberg Fonseca, ex-secretário de Governo e Relações Institucionais, o governador Wilson Witzel (PSC) terá, agora, uma dupla (e não mais um trio) para atuar em Brasília. O ex-deputado federal André Moura (PSC), nomeado para a Secretaria Extraordinária de Representação do Governo, ficará na coordenação de interlocução com os parlamentares. Será auxiliado pelo também ex-deputado Simão Sessim (PP), primo do bicheiro Anísio da Beija-Flor. Moura responde a ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF).

FLORDELIS PREOCUPADA COM A IMAGEM

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ, na foto) justificou, em vídeo, a não ida ao ato em homenagem ao marido e pastor Anderson do Carmo, assassinado a tiros, em 16 de junho, em frente de casa, em Niterói. “Eu só não fui lá (na manifestação) pessoalmente porque estão explorando demais a minha imagem e a minha dor. Mas eu creio que a justiça será feita”, declarou a parlamentar com a Bíblia nas mãos. Afastados da mãe, três filhos do casal organizaram o encontro.

RETALIAÇÕES OLÍMPICAS

O vereador Thiago K. Ribeiro (MDB), que possui uma parte do feudo da subsecretaria de Esportes de Marcelo Crivella, tem falado nos bastidores que pretende retaliar colegas com exonerações de indicados por eles nas vilas olímpicas.

PAGANDO COM A MESMA MOEDA

O motivo: um grupo de seis vereadores, que domina a Secretaria de Envelhecimento Saudável, Qualidade de Vida e Eventos, está demitindo pessoas ligadas a outros parlamentares na própria pasta.

OBRAS AFASTAM FIÉIS DE IGREJA

O fechamento da Avenida Niemeyer tem prejudicado até a centenária igrejinha de São Conrado. As missas estão vazias porque muitos fiéis são de bairros vizinhos. O padre, coitado, não está conseguindo mais pagar as despesas básicas de R$ 36 mil.

É FOGO-AMIGO NO PSL, TÁ OK?

Ex-vice-presidente do PSL em Maricá, Cesar Augusto, denunciou o deputado Filipe Poubel, presidente da legenda e pré-candidato a prefeito, por campanha antecipada no TRE-RJ. Aliás... Augusto também quer disputar.

DE BICO ABERTO

Candidata derrotada ao Senado ano passado, Aspásia Camargo gravou um vídeo para o “novo PSDB” do Rio. “A desordem administrativa está acabendo”, disse a tucana.

PICADINHO

A Associação Pró-Vita e a humanização do Hemorio promoverão sessão de cinema para crianças em tratamento de câncer.

Amanhã, 11h. Amanhã é o último dia para conferir a exposição ‘Em Casa, No Brasil’. No Caxias Shopping, a partir de 10h.

Ana Cristina Gameleira e Roberta Pelagio fundam nova banca de advocacia no Rio: Gameleira Pelagio Sociedade de Advogados.

SOBE

FILIPE LUIS

O lateral-esquerdo da seleção acertou contrato com o Flamengo até 2021. Negociação se arrastava desde abril.

DESCE

TÉCNICO VADÃO

Comandante da seleção brasileira feminina de futebol foi demitido um mês depois da eliminação na Copa do Mundo.