José Bismarck Vianna de Souza - Divulgação
José Bismarck Vianna de SouzaDivulgação
Por CÁSSIO BRUNO
RIO - José Bismarck, assessor especial da presidência da Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado, cobiçada por políticos), foi exonerado ontem. A publicação saiu no Diário Oficial. Ele ocupava este cargo desde quando deixou o comando do órgão, em junho. O assessor, que se reportava diretamente ao secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, era indicação do ex-presidente da Alerj Paulo Melo, preso em Bangu 8 na Operação Cadeia Velha, braço da Lava Jato no Rio. O ex -presidente da Agenersa (gestão 2011-2019) é advogado. E, agora, retorna à Petrobras. Por mês, a agência desembolsava para Bismarck R$ 9,7 mil de salário mais cerca de R$ 40 mil por ele ter sido cedido pela estatal.

Mesmo com a saída, a equipe de Bismarck continua nos cargos. Em 16 de julho, a Coluna mostrou que Bismarck dava as cartas na Agenersa e participava de reuniões no Palácio Guanabara mesmo sem uma função definida no órgão, provocando insatisfação em servidores. Hoje, o presidente interino é Luigi Eduardo Troisi. Mas Tristão quer emplacar o jovem engenheiro Bernardo Sarreta, sem experiência no setor.

EX-ZERO UM DE BELTRAME EM PROGRAMA

O coronel Miguel Francisco Ramos Júnior, novo coordenador do Segurança Presente, foi o zero um da segurança pessoal do ex-secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Ele foi indicado para o programa pelo secretário da PM, Rogério Figueredo. O militar nunca comandou um batalhão. E, por isso, ficou conhecido como “Caveira Ice”. Tinha como assessora direta no projeto a tenente Adriana Góes Vista, denunciada pelo MP por integrar uma quadrilha de PMs que recebia propina de traficantes.

O BALANÇO DA FORÇA-TAREFA NO RIO

O Ministério Público Federal divulgou, na última terça-feira, o balanço da Operação Lava Jato no Rio. De novembro de 2016 até hoje, foram homologados 37 acordos de colaboração, que obtiveram R$ 945 milhões em multas compensatórias e ressarcimentos. No total, foram oferecidas 56 denúncias contra 339 pessoas por 21 tipos de crime. Além disso, 41 foram condenados. Entre eles, o ex-governador Sérgio Cabral (MDB).

COM UM DOS PÉS FORA DO PSL

O deputado estadual Gustavo Schmidt afirmou ontem à Coluna que almoçará amanhã com o senador Flavio Bolsonaro. Em pauta, a sua saída do PSL. Schmidt quer ser candidato a prefeito de Niterói.

AO ENCONTRO DE WITZEL

Schmidt é um dos 12 parlamentares do partido de Bolsonaro na Alerj. O destino deve ser o PSC, do governador Witzel. A saída é por divergências com o deputado federal Carlos Jordy, presidente do PSL em Niterói.

O FEUDO NA COMLURB

O presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB), não indicou apenas o presidente da Comlurb, Paulo Mangueira. Haverá mais mudanças em cargoschaves na companhia como as diretorias de poda e limpeza.

O CLIMA NÃO É NADA AMIGÁVEL

Há um desconforto com a deputada Alana Passos na Alerj. A situação azedou após o lançamento do Segurança Presente, em Nova Iguaçu. Ela desceu do palanque e disse que não se misturaria com o “pior da política”.

COMES E BEBES

O vereador Marcello Siciliano (PHS) estava ontem na Prefeitura do Rio distribuindo, em mãos, convites para o seu aniversário em 1º de setembro, no Rio Beach Club, na Barra.

PICADINHO

A mostra ‘Anime - O Fantástico Mundo das Animações Japonesas’ estará no CCBB até o próximo dia 2.

De amanhã a domingo, acontece a 9ª edição do Festival do Chocolate de Nova Friburgo. Na Casa Suíça, em Conquista.

O seminário ‘A Crise das Empresas - Direito Empresarial em Perspectiva’ é amanhã, na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.

DESCE

ALEXANDRE CAMPELLO

Presidente do Vasco é investigado pela Polícia Civil por transferência do meia Paulinho para o Bayer Leverkusen.

DESCE

GUIDO MANTEGA

Juiz da Lava Jato determinou que ex-ministro da Fazenda deverá colocar tornozeleira eletrônica.