Bolsonaro e Crivella - Daniel Castelo Branco
Bolsonaro e CrivellaDaniel Castelo Branco
Por CÁSSIO BRUNO

RIO - Na busca desesperada pelo apoio de Jair Bolsonaro, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), está em Brasília. Bateu ontem na porta do Palácio do Planalto e conseguiu se reunir a sós com o presidente. Saiu de lá ainda sem a promessa de aliança para a sua reeleição no ano que vem. Mas Crivella pôs à disposição a Igreja Universal do Reino Deus para ajudar Bolsonaro a colher assinaturas e criar a sua nova legenda, a Aliança pelo Brasil. A estratégia de Crivella é ter os Bolsonaro em seu palanque para ir ao segundo turno provavelmente com um candidato de esquerda apoiado por Lula, seu então aliado em eleições passadas.

 

UMA PEREGRINAÇÃO POR MINISTÉRIOS
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Antes de se encontrar com Bolsonaro, Crivella fez peregrinação pelos ministérios da Educação e da Saúde, onde, inclusive, participou de um evento da pasta e fez questão de sentar de frente para o presidente. Hoje, o prefeito irá ao Ministério do Turismo. Ele quer dinheiro federal para ajudar no Sambódromo depois do impasse para entregar o espaço ao governador Wilson Witzel (PSC), provável adversário de Bolsonaro na eleição presidencial de 2022. Crivella tambem se encontrará com a turma do BNDES.
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CONVÊNIO COM MINISTRO DA EDUCAÇÃO
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Com o ministro Abraham Weintraub (Educação), Crivella fechou convênio para implantar duas escolas cívico-militares (gestão compartilhada entre educadores e militares). O projeto não foi aderido por Wilson Witzel. O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ), que participou da reunião, atuou nos bastidores para Marcelo Crivella assumir o programa.
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PRESIDENTE JÁ TEM OS 'INFIÉIS' NA ALERJ
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Dos 12 deputados do PSL, três (Alexandre Knoploch, Gil Vianna e Gustavo Schmidt) votaram ontem a favor das contas dos ex-governadores Pezão e Dornelles. Ou seja: contra a ala Bolsonaro, agora, seu antigo partido, sinalizando apoio a Witzel. Aliás... Para mostra fidelidade a Bolsonaro, Alana Passos, repare na imagem, pôs um boneco do presidente em frente ao gabinete. Muita gente não gostou por ter atrapalhado a passagem.
 
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COMBINOU O JOGO COM COLEGAS
Jorge Felippe (MDB), presidente da Câmara do Rio, reuniu ontem os vereadores e apelou: pediu para que ninguém use a delação de Lelis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor, para enfraquecê-lo politicamente.
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PARA EVITAR DESGASTE
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Pré-candidato à reeleição, Jorge Felippe teme desgaste porque seu nome foi citado por Teixeira na Lava Jato. Combinou com os colegas para reforçarem que não houve compra de votos na CPI dos Ônibus.
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BRIGA POR PREFEITURA
Os prefeitos Washington Reis (MDB, de Duque de Caxias) e Dr. João (DEM, de São João de Meriti) estão se estranhando. É que o primeiro pensa em lançar um candidato ao cargo no município comandado pelo segundo.
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UNIÃO PARA ABRIR A NIEMEYER
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As Associações de Moradores e Amigos de São Conrado, Gávea e Leblon resolveram se unir para pressionar a Justiça e Crivella. Querem a reabertura da Avenida Niemeyer, via interditada após deslizamentos.
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SUBLIMINAR.
Mônica Reis, ex-diretora da Eletronuclear, é candidata ao Conselho Fiscal dos Fundos de Previdência da Real Grandeza, de Furnas. O bordão da campanha: "agora todo mundo é 13".
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PICADINHO
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O Espaço Cultural Correios recebe hoje a 9ª edição da EntreArtes, das 12 às 18h. A entrada é franca.
Hoje a Casa Firjan promove o evento 'A Cultura do Erro nas Organizações', às 20h, em Botafogo. O ingresso é R$ 25.
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Amanhã estreia, no Centro Cultural Light, a exposição gratuita "Os sentidos da forma", das 9h às 19h.
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DESCE: ANTHONY GAROTINHO
O Ministério Público do Rio denunciou à Justiça o ex-governador pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
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DESCE: ROSINHA MATHEUS
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A esposa e também ex-governadora está incluída. Neste caso, o casal é suspeito de desviar R$ 650 mil do Estado.
 
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