Por enquanto, servidores só podem atuar com armas e equipamentos não-letais - Reginaldo Pimenta
Por enquanto, servidores só podem atuar com armas e equipamentos não-letaisReginaldo Pimenta
Por Maria Luisa de Melo

O projeto que pretende alterar a Lei Orgânica, permitindo que a Guarda Municipal do Rio seja armada, será votado amanhã na Câmara de Vereadores. A polêmica proposta, que tem o apoio do prefeito Marcelo Crivella (PRB), divide opiniões na Casa. Mas o autor do projeto, Jonas Moura (PSD), garante que já tem maioria para aprovação do projeto em primeiro turno. Por enquanto, 34 vereadores se comprometeram a votar a favor. O número é o mínimo necessário para manter a proposta. "Com o número que tenho hoje, o que posso fazer é torcer para que ninguém passe mal e vá embora da sessão", pontua Moura. Nos bastidores, o vereador ainda batalha para convencer pelo menos dez indecisos. As bancadas do PSOL e do PT, que juntas têm oito vereadores, são contrárias à mudança. Presidente da Casa, Jorge Felippe (MDB) também é contra.

Se o assunto não é consenso entre os vereadores, uma coisa é certa: o Executivo quer que a Guarda seja armada. Marcelo Crivella, que em outros momentos abortou a questão, agora é favorável. Conforme O DIA antecipou em sua edição do dia 28 de outubro, armar a Guarda Municipal virou prioridade do secretário municipal de Ordem Pública Gutemberg Fonseca.

 

PREFEITURA QUER FORMAR TROPA ESPECIAL
25/10/2019 - Entrevista com o novo secretário de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, na sede da Seop, localizada na Cidade Nova, Centro do Rio, nesta sexta-feira, (25). Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia
25/10/2019 - Entrevista com o novo secretário de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, na sede da Seop, localizada na Cidade Nova, Centro do Rio, nesta sexta-feira, (25). Foto: Estefan Radovicz/Agência O DiaEstefan Radovicz
Publicidade
Gutemberg garante que tem carta branca do prefeito. O plano do Executivo é armar só uma parte dos 7.500 guardas. "A ideia é formar um pelotão, uma tropa armada", diz Fonseca. Para tentar convencer os vereadores ainda indecisos, marcou uma audiência pública para hoje, às 10h, na Câmara de Vereadores. Ao lado da inspetora geral da Guarda, Tatiana Mendes, vai apresentar a experiência de se armar guardas em outros estados e municípios.
Publicidade
UM EMPURRÃOZINHO DA 'ZERO UM'
Alana, Bolsonaro e Crivella
Alana, Bolsonaro e CrivellaFoto do leitor
O prefeito Marcelo Crivella (PRB) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pareciam estar bem à vontade durante o Jubileu de Ouro e de Prata da Brigada de Infantaria Paraquedista, no último sábado. Crivella, que tenta oficializar o apoio do presidente a sua reeleição, era só sorrisos. Foi convidado pela estadual Alana Passos (PSL), a "Zero Um" de Bolsonaro.
Publicidade
EX-SUBSECRETÁRIA CONVIDADA POR WITZEL
Os delegados Gisele e Carlos
Os delegados Gisele e Carlos Reprodução DO Facebook
Publicidade
Após pedir exoneração do cargo de subsecretária de Gestão da Polícia Civil, a delegada Gisele de Lima foi convidada para assumir a Secretaria estadual de Direitos Humanos. Ela pediu exoneração de seu cargo como subsecretária neste mês porque não conseguia se entender com o secretário de Polícia Civil Marcus Vinícius Braga. O fato é que o governo do Estado busca uma substituta para Cristina Quaresma, que sofreu um AVC. Gisele tem até hoje para responder se aceita ou não o convite. Ela é esposa do delegado e deputado Carlos Augusto (PSD), que é pré-candidato em Nova Iguaçu.
Publicidade
SAIA JUSTA.
Nem tudo foram flashes durante a homenagem ao técnico Jorge Jesus, na Câmara. Witzel aguardava o início do evento, quando o secretário Gutemberg Fonseca, ligado aos Bolsonaro, sentou à mesa. O silêncio foi geral.
Publicidade
Você pode gostar
Comentários